
O governo de José Serra está preparando um dos maiores golpes contra a população do Estado de São Paulo: a privatização do setor elétrico. Em leilão inicialmente previsto para o dia 26 de março, o governo pretende entregar a Cesp (Companhia Energética de São Paulo) de mão beijada ao grande capital internacional. As conseqüências serão desastrosas para o povo paulista: aumento de tarifas, desemprego de profissionais especializados, queda da qualidade de serviços. De quebra, cede aos investidores estrangeiros o controle do multiuso da água, que poderão cobrar altas taxas pela irrigação, saneamento básico e pelo transporte fluvial da hidrovia Tietê-Paraná.
Os meios de comunicação e o governo fazem propaganda enaltecendo a privatização dos serviços públicos. Dizem que os serviços melhoraram. Não é verdade. Um exemplo é a Eletropaulo, adquirida pela
empresa norte-americana AES. As empresas não cumpriram a meta de expandir a capacidade de geração de no mínimo 15% em oito anos.
Ao mesmo tempo, as tarifas foram reajustas, em dez anos, em 327,03%, frente a uma inflação de 93,53% no mesmo período. Ou seja, quem paga a conta da privatização das estatais, em última análise, é o consumidor.
Sem investimentos, o risco de apagão no Estado de São Paulo é iminente. A CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) foi vendida a uma empresa colombiana em 2006. Resultado: no início de março deste ano, a explosão de uma torre de transmissão de energia na Capital deixou mais de 2,7 milhões de pessoas no escuro!
Veja o que diz o professor Ildo Sauer, do Instituto de Energia Elétrica da Universidade de São Paulo (USP), sobre a privatização da Cesp: “Não é admissível que o estado abra mão dessa capacidade de fomentar o desenvolvimento (...) É um equívoco, por motivos estratégicos e históricos”. Sauer destaca o vínculo da Cesp com o uso múltiplo das águas, irrigação, saneamento e transporte fluvial *.
A venda da Cesp – assim como da Eletropaulo e da CTEEP – faz parte do Programa Estadual de Desestatização, aprovado pela Assembléia Legislativa em 1996, e que tem outras 18 estatais na mira, incluindo a Sabesp, a Nossa Caixa, o Metrô, rodovias estaduais e até o Rodoanel, cujo leilão aconteceu
no dia 11 de março. A Cesp é do povo! Não à privatização.
Os meios de comunicação e o governo fazem propaganda enaltecendo a privatização dos serviços públicos. Dizem que os serviços melhoraram. Não é verdade. Um exemplo é a Eletropaulo, adquirida pela
empresa norte-americana AES. As empresas não cumpriram a meta de expandir a capacidade de geração de no mínimo 15% em oito anos.
Ao mesmo tempo, as tarifas foram reajustas, em dez anos, em 327,03%, frente a uma inflação de 93,53% no mesmo período. Ou seja, quem paga a conta da privatização das estatais, em última análise, é o consumidor.
Sem investimentos, o risco de apagão no Estado de São Paulo é iminente. A CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) foi vendida a uma empresa colombiana em 2006. Resultado: no início de março deste ano, a explosão de uma torre de transmissão de energia na Capital deixou mais de 2,7 milhões de pessoas no escuro!
Veja o que diz o professor Ildo Sauer, do Instituto de Energia Elétrica da Universidade de São Paulo (USP), sobre a privatização da Cesp: “Não é admissível que o estado abra mão dessa capacidade de fomentar o desenvolvimento (...) É um equívoco, por motivos estratégicos e históricos”. Sauer destaca o vínculo da Cesp com o uso múltiplo das águas, irrigação, saneamento e transporte fluvial *.
A venda da Cesp – assim como da Eletropaulo e da CTEEP – faz parte do Programa Estadual de Desestatização, aprovado pela Assembléia Legislativa em 1996, e que tem outras 18 estatais na mira, incluindo a Sabesp, a Nossa Caixa, o Metrô, rodovias estaduais e até o Rodoanel, cujo leilão aconteceu
no dia 11 de março. A Cesp é do povo! Não à privatização.
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