segunda-feira, 18 de junho de 2007

Olhos voltados ao que ocorre na USP

É imprescindivel nossa atenção aos fatos que se desenrolam na reitoria da USP e nas Universidades por todo o Brasil. A imprensa burguesa (Veja, Rede Globo, Folha de S. Paulo, Estadão, etc) está fazendo uma forte campanha contra os estudantes e em apoio ao governo repressor do Lula. Está na hora da luta chegar às universidades particulares e os estudantes de Ciências Humanas devem exercer o seu papel de vanguarda e coordenar essas lutas.
No que diz respeito a nós, estudantes de História na Fafibe, devemos redobrar nossa atenção, a policia paulista ameaça invadir a reitoria para retirar os manifestantes e usar de meios violentos contra os estudantes para que estes deixem a reitoria da USP. Se essa ameaça realmente for levada a cabo, não devemos nos intimidar, e em apoio e solidariedade aos colegas estudantes da USP devemos realizar uma greve dos estudantes que englobe, pelo menos, os 3 anos do curso de História da Fafibe. A polícia - em toda a História usada pela elite como instrumento de dominação e repressão das mais variadas e justas ações populares - não pode intervir nesse momento crucial para a educação em nosso país, e se partir a ordem do comando da Polícia Militar para agirem de maneira violenta contra os alunos e funcionários da USP cada um de nós terá como dever se mexer politicamente em sua própria área de atuação social.
A indignação deve ser geral, porque os estudantes lutam contra as reformas neoliberais do Governo Lula que só farão recrudescer ainda mais o ensino superior no Brasil, devemos agir com consciência política, e se realmente os governos estadual ou federal (farinhas do mesmo saco) resolverem mandar sua "tropa de choque" contra jovens alunos e funcionários assalariados faremos um chamado à greve geral dos alunos da Fafibe. Vamos nos articular e afirmar mais uma vez: "A UNE não nos representa".

Um comentário:

Vanguarda De História disse...

Ola meu irmão seu texto é ótimo, somente uma observação, se dependermos dos estudantes de ciências humanas nossa situação pode ficar ainda mais difícil. É fato que grande parte dos estudantes de ciências humanas que se envolvam com política (ciências socias, História, Filosofia e outros) aliaram-se a burguesia e outra parte a social democracia, justificando essas ações neoliberais cientificamente.
Portanto não devemos esperar nada dessa parcela de estudantes que estão dentro da UNE, ou ainda vêem essa como organismo mobilizador das nossas lutas
Pois devemos ter claro que os cursos de ciências humanas não nasceram, históricamente, para conduzir nenhum movimento revolucionário, muito menos de esquerda.

Abraços Morenista


TIAGO FERREIRA