domingo, 30 de setembro de 2007

temos um flog agora galera
www.turmahistoria.gigafoto.com.br

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

GLOBO E A PRIVATIZAÇÃO

NOSSA A GLOBO FALANDO A FAVOR DE PIVATIZAÇÕES, NÃO ACREDITO SERÁ UMA NOVIDADE, POIS É ACREDITEM MINHA FOME DA JANTA FOI PRO BELELEU, ESTAVA EU JANTANDO APÓS A FACUL, ISSO A MEIA NOITE E POUCO, QUANDO OUÇO A GLOBO FALANDO QUE A VALE DO RIO DOCE É A MAIOR EMPRESA BRASILEIRA DEVIDO A PRIVATIZAÇÃO E A PETROBRAS SENDO ESTATAL É APENAS JOGADA POLITICA.......PORA SERÁ QUE NEM ISSO VOU PODER FAZER JANTAR SEM OUVIR A GLOBO FALAR ASNEIRA....FALAR QUE OS EMPREGOS DA VALE AUMENTARAM, LOGICO COM O DINHEIRO QUE PAGAVAM 11 MIL EMPREGADOS AGORA SE PAGA MESMO 56 MIL....E LEMBRANDO O TANTO QUE A VALE ESTÁ SENDO PROCESSADO POR NÃO PAGAREM IMPOSTOS AOS MUNICÍPIOS, NOSSA AINDA DANDO VALOR AO CAPITAL QUE ELA ESTÁ RECEBENDO, POIS É MAIS ELE VAI PRA FORA E NÃO GERA NADA ..............NADA............PARA O NOSSO PAÍS, VAI TUDO PARA FORA, POIS É ACHO MELHOR O ARNALDO JABOR VENDER A ALMA E A MÃE DELE NESSA BRIGA QUE A GLOBO TEM COM A ESQUERDA BRASILEIRA “IDOSA” (COMO ELE MESMO DISSE), ASSIM QUEM SABE ELE VAI GERAR CAPITAL...PARA O EXTRANGEIRO.

SERÁ QUE A EXPLORAÇÃO QUE PASSAMOS JÁ NÃO BASTA, QUEREM ACABAR COM NOSSAS VIDAS, OU MELHOR DOS TRABALHADORES POIS AS DELES O CAPITAL SALVA NÉ, VAMUS ENTREGAR NOSSAS VIDAS AO NEOLIBERALISMO E DEIXAR O MERCADO MANDAR EM NOSSA HORA DE IR AO BANHEIRO OU LER, POIS É NESSE BIG BROTHER QUE VIVEMOS É ASSIM, O MERCADO MANDA TUDO, O ESTADO DEVE SER MUITO FRACO, PARA ASSIM ELES POSSAM NOS ROUBAR A VIDA...SERÁ QUE TUDO VAI SER ASSIM...OU NÓS NÃO FAREMOS NADA PARA VIVERMOSSSSSSSSSS.

ACREDITO QUE ENQUANTO VIVERMOS NO CAPITALISMO SELVAGEM NEOLIBERAL DE HOJE, NÃO TEREMOS POSSIBILIDADE DE DECIDIR NEM A HORA DE SORRIRMOS, POIS O MERCADO DE TRABALHO NÃO NECESSITA DE PESSOAS QUE RIEM, APENAS QUE TRABALHAM E ADOREM AS PALETRAS DE AUTO-AJUDA OU DE MOTIVAÇÃO....PUXA VAMUS AS RUAS MOSTRAR QUEM SOMOS...O QUE QUEREMOS.......OU VAMUS DEIXAR NOSSAS VIDAS PRA LA, ASSIM O CAPITAL PODE MANDAR NELA.....E VAMUS VIVERMOS PARA DEIXAR UMA ELITE MAIS RICA, ONDE ELES VÃO TER CASAS, CARROS, EDUCAÇÃO, LAZER, VIAGENS, E TUDO MAIS.....ISSO DIREITO DE TODOS.....QUE DEMOCRACIA QUE VIVEMOS...ONDE NEM DIREITO DE ESCOLA DE VIDA TEMOS....ONDE TEMOS QUE FAZER FACULDADE PARA ESTAR INSERIDO NO MERCADO DE TRABALHO E AINDA MAIS NÃO QUALQUER CURSO, POIS O MERCADO PEDE PROFISSIONAIS.......

E O QUE EU PENSO FICA DE LADO.....QUERO VIVER....QUERO SORRIR...E LUTAR PARA O POVO E COM O POVO....QUERO ESTAR NA MASSA...JUNTOS AOS TRABALHADORES QUE APENAS QUEREM TRABALHAR, VIVER E TER O QUE DAR DE COMIDA PARA O FILHO.

VAMUS CONTRA UM SISTEMA INJUSTO....QUE O PAI NÃO TEM DINHEIRO PARA DAR AO FILHO..QUANDO ELE TEM VONTADE DE COMER UM DOCE NUM BUTECO NA ESQUINA....

VAMUS A VITORIA....VAMUS A VIDA..........

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Triste

Defendemos o que acreditamos: os problemas do curso são frutos de uma faculdade burguesa e reacionária e não de uma mulher que na verdade é um exemplo de luta e dedicação. Por tentar identificar os verdadeiros causadores da defasagem do curso, clamamos pelo bom-senso, mas fomos duramente rechaçados por alguns de nossos colegas, que nos ameaçaram fisica e juridicamente. Querem calar nossa voz. Por quê? Será que defendemos uma verdade tão irresistivel? Difícil entender estas mentes. Fomos atacados no campo pessoal. Uma mente homegeniza e pausteriza pensamentos e "almas" do lado de lá. Seguindo seu canto de sereia (ou será de baleia...?) dissimulam e buscam bodes expiatórios. No afã de nos humilhar nos enviam currículos, será que nos confundem com agência de empregos? Será que deveríamos colocar, em contrapartida, o currículo da Zezé? Não, seria humilhá-los e não agimos assim. Perdidos, aceitam sem pestanejar a liderança de pessoas que apenas os usam como bucha de canhão para atingir seus objetivos pessoais. É triste que futuros historiadores se prestem a isso. É triste.

Diego Henrique Ferreira

SAUDAÇÕES SOCIALISTAS

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Novidades

O que temos a dizer !

Apenas a democracia em que dizem vivermos não existe, pois sabemos as mutilações sofridas em toda nossa vida social.

Por meio disso os proprietários dessa pagina do blog decidiram, por melhor moderá-lo

Desde a invasão, ( consciente da parte de alguns e de outros não, pois foram chamados para uma suposta reunião) da sala do 3º ano de História, começou-se brigas pessoais, onde ambas as partes tiveram seus momentos de exaltação, porém não perdemos a idéia de nossa razão.

O blog é de visitação publica, porém a partir de agora quem tiver o interesse de postar artigos deve mandar para o e-mail do blog que por tantas as vezes foi divulgado, os comentários passarão pelo moderador.

A opinião dos membros da equipe do blog de história agradece pelas visitas e fica feliz por membros do curso fazerem reivindicações, contudo lamentamos a falta de dialogo que houve na dita reunião democrática.

E torcemos pelos alunos pensarem e formarem suas opiniões sobre os fatos e após suas analises cheguem a conclusão e defendam sua opinião e não apenas a voz de outros alunos e sim a voz que todo HISTORIADOR deve ter: personalidade.

VERGONHA

Essa é a melhor palavra para expressar o que ocorreu na sala do 3º ano de História na noite de ontem. Se alguns alunos se encontram insatisfeitos com o andamento do curso, nada mais justo do que cobrarem uma rápida melhora. Mas não do jeito que fizeram. Ao desrespeitarem nossa coordenadora, que tanto têm lutado pelo nosso curso ao longo dos anos, perderam totalmente a razão. Eu me encontrava na sala do 3º ano durante o intervalo tendo uma agrádavel conversa com o Tiago, André, Gledson e a Professora Zezé quando começou a gritaria do lado de fora, logo quase todos os alunos entraram na sala, de forma abrupta e sem ao menos pedir licença - já que a professora estava a ponto de começar a aula pra turma do 3º. A selvageria não parou por aí.
Durante um bom tempo, esses elementos se alternaram para proferirem protestos os mais ridículos e sem fundamentos. O nome de nossa dedicassíma mestra foi citado como o culpado pelos mais diversos problemas - esses sim - da instituição; desde a falta de professores, passando pela parte de informática até a ausência de ambulância na porta da faculdade. É simples, na análise dessas pessoas, que desgraçadamente fazem o mesmo curso que nós, a culpada de todos os males do mundo é - pasmem - justamente a mulher que não tem medido esforços para elevar ainda mais o bom nome de nosso curso. Na sanha de conseguirem um "bode expiatório" para seus problemas não pouparam a ninguém, o problema estava em todas as partes, menos neles mesmos. Alunos indolentes e preguiçosos, da noite para o dia, se transformaram nos mais retos e sérios estudantes para justificar sua agressão à professora Zezé.
Do alto de sua sabedoria e vastíssima experiencia, Zezé contemplava a toda essa injustiça com uma paciência olímpica. Infelizmente não partilhamos ainda de tal serenidade, e após escutarmos calados as maiores ignomínias, pedimos a palavra e nosso porta-voz, mais uma vez foi o Tiago, depois de um certo tempo - preciso para acalmar os animos daqueles que, como animais fora da jaula, proferiam berros e palavras de baixo calão - ele iniciou sua argumentação ao colocar que nos sentíamos envergonhados por termos como colegas de curso seres com tanta propensão à ingratidão e à injustiça. Até esse ponto acreditávamos que apesar das diferenças, poderíamos manter um diálogo respeitoso, mas logo percebemos que quando o ódio e a mentira falam mais alto que a razão só resta a selvageria. Um dos alunos do 2º ano, que folgo em não saber o nome, se levantou no meio da gritaria que, mal-educamente como é característico dessas pessoas, interrompeu a fala do Tiago e num gesto que pareceria ser de qualquer coisa, menos de um historiador minimamente sério deu um uma patada na mesa da Zezé e com o dedo em riste apontando para a face de quem estava com a palavra naquele momento, manteve uma postura ameaçadora, deixando claro que caso não concordássemos com todos aqueles absurdos seriamos agredidos fisicamente. Como bom latino-americano que sou não pude suportar mais tamanha afronta, me levantei e baixei aquele dedo ameaçador, dizendo-lhe que não deveria se portar daquela maneira, pois como ouvimos também tinhamos o direito de falar. Mas foi tudo em vão, em seguida armou-se uma confusão. Até a nossa querida autoridade cultural teve seu momento para nos brindar com mais umas de suas asneiras (aguardamos para breve o seu livro de bolso: A História do Mundo em 27 páginas, que também será lançado em gibi). Apesar de todas as agressões, no fim das contas, o Tiago estava certo: é uma vergonha ter tais pessoas no curso.

Diego Henrique Ferreira

SAUDAÇÕES SOCIALISTAS

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Não é problema nosso


É exatamente isso o que a elite espera de nós, trabalhadores, que julguemos estar alheios aos problemas que esses parasitas nos causam, ignorando o fato de que é de nossas mãos que sai o luxo e a riqueza deles. Está mais do que na hora de tomarmos consciência de classe e vermos que o Estado e o Congresso não nos representa, mas somente continua propagando as desigualdades e fazendo o jogo de interesse dos capitalistas estrangeiros e, escória das escórias, nacionais. É hora de entendermos que tudo que se passa nesse país nos diz respeito sim, e se as coisas estão dessa maneira é só porque nós, como povo, permitimos e nos acovardamos.

Mário Bros.


É o que eu digo: minha infancia também foi assim, assistindo os Changeman e jogando Mário em um Super Nintendo de segunda mão.


É cada vez mais digna de ódio as ações da polícia. De modo geral, a corporação é formada por um enorme contigente de homens sub-educados e, por conseguinte, alienados; que humilham e aterrorizam seus irmãos trabalhadores quando estoura uma greve, e tratam muito bem os ricos e os governantes, verdadeiros responsáveis pela triste vida de nossos policiais - entregues a miséria e a ignorância endêmica.

Só bola fora


É impressionante como é só o presidente "deles" Lula abrir a boca para fazer uma aplogia a algo que os fatos mostram o quão idiota ele é.
Recentemente, como ilustra a charge, Lula disse que deveríamos seguir o mesmo "Ritmo de Crescimento da China". É do conhecimento de todos que o propagado crescimento desse país se dá à custa do suor e sangue de milhões de trabalhadores, que vivem em regimes de virtual escravidão e aonde trabalhadores morrem como moscas nas piores funções e com os salários entre os mais baixos do planeta. A "abertura economica" só piora essa situação.

Viciado em HQ

Para todos que contribuem de alguma maneira com o Blog: postem mais, porque se depender de mim, em breve ele terá só HQ, tamanho o meu vício por quadrinhos.
Se não existirem comentários, ou reclamações eu continuarei me divertindo.
abraços

Saudações Socialistas

Facada


Em nome da sobrevivência, via de regra, temos que passar por uma dessas. Resta a esperança que a tal "faca" se materialize.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

A raça mais odiosa do plante: os puxa-sacos, também conhecidos como 'vendidos" ou pelegos... essas pessoas não se importam com sua classe, bajulam o poder em troca de benefícios pessoais. Horrível
Puuuutz... tem dia que dá tudo errado mesmo:

Até mesmo os machões tem sentimento, e não é difícil flagrar uma confissão amorosa entre um gole e outro no bar da Dona Neide.


É interessante notar essa tira, me identifiquei com o índio pedindo o cachimbo... mas se trocássemos o cachimbo pelo Tereré (é assim que se escreve) então o índio que não quer passar adiante se assemelha muito ao Polastrino.


Até os sonhos infantis são motivos para esses porcos capitalistas encherem o rabo de dinheiro. E a disputa é acirrada...

Nossa vida em tiras

É com entusiasmo que eu inauguro a seção "Nossa Vida em Tiras", aonde eu procurarei demonstrar que os melhores cartunistas devem nos conhecer pessoalmente tamanha a precisão e talento humorístico com o qual reproduzem as opiniões e acontecimentos dessa turma de História.
Segue um apanhado de várias tiras que dizem respeito a pelo menos alguns de nós.
Bom divertimento a todos

DHF
Saudações Socialistas

domingo, 9 de setembro de 2007

Apuração ( parcial perante o territorio nacional) do plebiscito realizado nas Faculdades Integradas FAFIBE de Bebedouro

Em números :

No total de votos: 1025

1º pergunta :Em 1997, a Companhia Vale do Rio Doce- patrimônio construido pelo povo brasileiro- foi fraudulentamente privatizada, ação que o governo e o poder judiciário podem anular. A VAle deve continuar nas mãos do capital privado

Sim:95

Não:901

Brancos e nulos:29

2º pergunta :O governo deve continuar priorizandoo pagamento dos juros da divída externa e interna, em vez de investir na melhoria das condições de vida e trabalho do povo brasileiro ?

Sim:96

Não:901

Brancos e nulos:28

3º pergunta : Você concorda que a energia eletrica continue sendo explorada pelo capital privado, com o povo pagando até 8 vezes mais energia que as grandes empresas ?

Sim:45

Não:953

Brancos e nulos:27

4º pergunta : Você concorda com uma reforma da Previdência que retire direitos dos trabalhadores ?

Sim:42

Não:954

Brancos e nulos:29

para ver

para ver perfeitamente os graficos click neles que eles iram aparecer maiores

Apuração ( parcial perante o territorio nacional) do plebiscito realizado nas Faculdades Integradas FAFIBE de Bebedouro

Apuração ( parcial perante o territorio nacional) do plebiscito realizado nas Faculdades Integradas FAFIBE de Bebedouro

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Plebiscito Popular já recolhe milhares de votos em todo o país

Em todas as regiões, população diz “não” à privatização da Vale, ao pagamento da dívida, à exploração privada da energia elétrica e à reforma da Previdência.

• Iniciado no dia 1º de setembro, o Plebiscito Popular está agitando todo o país, recolhendo milhões de votos na base das categorias e entre a população em geral. A votação ocorre até o dia 9 de setembro. No dia 7, dia da Independência, o já tradicional Grito dos Excluídos contará com manifestações nos estados com as bandeiras levantadas pelo plebiscito. Veja abaixo como está o plebiscito em algumas regiões.Minas GeraisO estado mineiro é destaque na organização e realização do plebiscito popular. Ainda na fase de preparação, cerca de 300 mil boletins da Conlutas estadual foram distribuídos nas bases para a divulgação da votação, além de milhares de cartazes.A Coordenação Nacional de Lutas, uma das principais entidades que estão à frente do plebiscito, pretende coletar cerca de 300 mil votos. No entanto, o comitê no estado reúne ainda todos os importantes movimentos e organizações sociais, como as pastorais sociais e as organizações da Via Campesina, com exceção da CUT e da UNE. O estado, que abriga a sede da Companhia Vale do Rio Doce, está na vanguarda do plebiscito.Rio de JaneiroNo estado do Rio, até o dia 3, já haviam sido distribuídas cerca de 750 urnas para o recolhimento dos votos. A expectativa do comitê estadual organizador do plebiscito é que elas cheguem a 900 até o fim da votação. A votação do Plebiscito Popular se combina com as atividades do movimento das categorias no estado. Desta forma, o plebiscito foi incorporado pelos servidores da Justiça estadual, que pararam nos dias 4 e 5 de setembro.Durante o congresso do Sindsprev-RJ (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social), que terminou no dia 2 de setembro, a grande maioria dos 750 delegados de todo o estado votou nas quatro questões do plebiscito. Apesar do boicote da CUT, que rompeu com o comitê para encaminhar o plebiscito com apenas a primeira questão a fim de proteger o governo, a votação com as quatro perguntas segue forte, envolvendo um amplo conjunto de entidades e movimentos sociais.São PauloNa capital paulista, os professores da Oposição Alternativa estão coletando votos em mais de 300 urnas. Só na Zona Oeste, são mais de 100 urnas. Os militantes do PSTU que atuam no setor realizam o plebiscito em cerca de 70 escolas da capital.A urna do Ipen, órgão federal localizado no campus da USP, organizada pela Conlutas, coletou mais de 400 votos num único dia. Durante a votação, vários servidores afirmaram ter tomado conhecimento do plebiscito através do programa do PSTU na TV, veiculado no dia 30 de agosto.Em São José dos Campos (SP), a votação foi aberta com um ato público no dia 1º no centro da cidade. O Sindicato dos Metalúrgicos disponibilizou urnas fixas e itinerantes em 100 fábricas. Há urnas também nas escolas, igrejas e feiras. Além dos metalúrgicos, químicos, trabalhadores da alimentação, funcionários dos Correios, condutores, servidores de Jacareí e São José (oposição), petroleiros, professores e aposentados estão mobilizados na coleta dos votos. Na região de Barretos, militantes de base ligados ao sindicato dos trabalhadores da previdência, partidos políticos e movimento estudantil tambem estão se mexendo e angariando mais votos; em Bebedouro, um núcleo de alunos da Faculdade Fafibe têm percorrido a instituição e conseguindo milhares de votos entre os estudantes, professores e funcionários da instituição. Movimentos sociais, como os sem-teto do Pinheirinho e o MST também participam ativamente do plebiscito na região.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Vinicius de Moraes

depois do Diego ter lido pra mim esse poema to postando ele pra todos......

Operário em construção

Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as asas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato como podia
Um operário em construção
Compreender porque um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento

Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse eventualmente
Um operário em construcão.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma subita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
- Garrafa, prato, facão
Era ele quem fazia
Ele, um humilde operário
Um operário em construção.
Olhou em torno: a gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Nao sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua propria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.

Foi dentro dessa compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele nao cresceu em vão
Pois além do que sabia
- Excercer a profissão -
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.

E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edificio em construção
Que sempre dizia "sim"
Começou a dizer "não"
E aprendeu a notar coisas
A que nao dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uisque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução

Como era de se esperar
As bocas da delação
Comecaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação.
- "Convençam-no" do contrário
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isto sorria.

Dia seguinte o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu por destinado
Sua primeira agressão
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!

Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras seguiram
Muitas outras seguirão
Porém, por imprescindível
Ao edificio em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo contrário
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
- Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher
Portanto, tudo o que ver
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.

Disse e fitou o operário
Que olhava e refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria
O operário via casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

- Loucura! - gritou o patrão
Nao vês o que te dou eu?
- Mentira! - disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martirios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construido
O operário em construção




Vinicius de Morais

PLEBISCITO NA FAFIBE

ALÔ GALERA, TA ROLANDO NESSES DIAS 4 E 5 NA FAFIBE O PLEBISCITO POPULAR SOBRE A REESTATIZAÇÃO DA VALE DO RIO DOCE, QUANDO HOUVER O RESULTADO ESSES MESMO SERÁ DIVULGADO AQUI NO BLOG QUEM ESTIVER VONTADE PODE ESTAR VENDO AKI.
NA NOITE DO DIA 4 JA FOI REALIZADO EM ALGUMAS SALAS, A ADESÃO ESTA SENDO ACIMA DO ESPERADO, ESTAMUS MUITO FELIZES POR OS ESTUDANTES DA FAFIBE ESTAREM PARTICIPANDO.....HOUVE DEBATES EM ALGUMAS SALAS, MUITO BOM ISSO, EH UMA PENA QUE PARTIU DE APENAS UM PROFESSOR E NÃO DE CENTENAS DE ALUNOS.....AINDA MAIS QUE JÁ SABEMOS AS IDEIAS DO PROFESSOR EM QUESTÃO QUE AINDA SE UTILIZA DE LOMBROSO( UM ANTROPOLOGO DO SECULO XIX), BOM POR ENQUANTO É SO, EM BREVE POSTAREMOS O QUE OS OUTROS ALUNOS PARTICIPANTES ACHARAM........SAUDAÇÕES SOCIALISTAS A TODOS...