terça-feira, 2 de outubro de 2007

Ser minoria não significa ser burro!

Depois dos últimos acontecimentos e dos choques de tendências dos alunos de História na Fafibe, realizou-se a semana de História. Muito bem organizada pela coordenação do curso, a semana contou com ótimas apresentações por parte dos alunos.
Já tive oportunidade de, aqui, expressar claramente as minhas opiniões a respeito da melhoria do ensino em nosso curso e da maneira como devemos proceder para atingir essa meta, continuo defendendo a liberdade de cada um pensar por si só, sem ser levado ou usado por quem quer que seja, muito menos em nome de interesses alheios aos da "comunidade" de alunos. Após algumas escaramuças tivemos oportunidade de refletir e pesar os erros e os acertos de nosso discurso e de nossa conduta frente aos demais colegas. Se é certo que algumas vezes procedemos errôneamente é igualmente justo afirmar que também houve erros crassos do lado de lá.
De maneira muito honesta, franca e de peito aberto, dando por muitas vezes a cara à tapa - literalmente - temos sido destemidos quando julgamos necessário expor a situação e alertar aos demais alunos sobre o perigo de sermos envolvidos em guerras de influências e interesses, que não acrescentará em nada à nossa luta.
Se temos coragem de apontar erros e defeitos, devemos ter, igualmente, coragem de registrar quando há acertos e boas ações.
Voltando a Semana de História vários alunos se retiraram quando determinado aluno foi expor seu trabalho, demonstrando com isso uma enorme capacidade de guardar rancores. Acredito que esse tipo de infantilidade não nos ajuda em nada. Justamente a pessoa que mais nos atacou e quem em contrapartida foi mais atacada por nós, demonstrou grande senso cívico e respeito ao permanecer na platéia e aplaudir o trabalho, pois foi assim que nós agimos quando foi sua vez.
Gostaria de encerrar dizendo que "Ser minoria não é ser burro" e que a "maioria" deve buscar entender o que significa tomar esse ou aquele lado. Como temos aprendido na faculdade: deve-se buscar sempre fundamentações minimamente razoáveis. Antes de levantar bandeiras deve-se antes tentar compreender o que elas representam, sob o risco de que poucos compreendam e passem a dirigi-los como um rebanho.
Como me disse o Anderson do 1º ano a respeito desse contexto: 'Apesar de tudo, ainda tenho esperança'.

DIEGO HENRIQUE FERREIRA

SAUDAÇÕES SOCIALISTAS

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