sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Derrotar o Reuni de Lula e FMI

• A ocupação da USP, ocorrida no primeiro semestre deste ano, contra os decretos de Serra, deixou marcas profundas no movimento estudantil: inspirou e educou toda uma nova geração de estudantes, ensinando que é possível vencer.A lição da luta foi bem compreendida e seu método reproduzido. As ocupações de reitorias se proliferaram por todo país e se tornaram a marca registrada de um novo movimento estudantil insurgente.Desta vez, o inimigo não carregava consigo as penas azuis e amarelas de tucano, mas a já desbotada estrela vermelha do PT. UFRJ, UFF, UniRio, UFRRJ (todas do Rio de Janeiro), UFPR (Paraná), UFBA (Bahia), UFC (Ceará), UFPE (Pernambuco), UFJF (Juiz de Fora), Unifesp (São Paulo) e UFSCar (São Carlos) foram palcos das ocupações contra o decreto do governo Lula, que institui o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, o Reuni. Muitas delas seguem na resistência até hoje, outras foram desfeitas através de ações truculentas das polícias Militar e Federal.O ReuniTrata-se do maior ataque da história contra o ensino superior público brasileiro. Após quatro malfadadas tentativas de aprovação da reforma universitária no Congresso Nacional, Lula chamou para si a responsabilidade e sozinho colocou um ponto final na história. Deixou de lado a tramitação do Projeto de Lei 7.200 e decretou autoritariamente o Reuni.Apossando-se indevidamente das bandeiras históricas do movimento da educação – como a “expansão” e a “democratização do acesso” –, o governo Lula visa adequar as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) às exigências do mercado e do imperialismo. O Reuni acaba com qualquer possibilidade de as universidades produzirem conhecimento, tecnologia e ciência a serviço da soberania do país. As Ifes vão se transformar em grandes “escolões” formadores de mão-de-obra barata, desqualificada e apta para atuar num mercado de trabalho altamente precarizado, típica de um país semicolonial.Para atingir este objetivo, o governo conta com alguns mecanismos. Um deles, talvez o mais importante, são os “ciclos básicos de terminalidade breve”, que em bom português são conhecidos como cursos rápidos. O estudante aprovado no concorridíssimo vestibular, ao invés de ingressar em cursos profissionais de História, Engenharia ou Medicina, entrará nos ciclos básicos com duração de dois a três anos de Humanidades, Tecnologias ou Ciências da Saúde respectivamente. Após o término dos ciclos básicos, somente uma minoria dos estudantes com rendimento excepcional poderão continuar seus estudos, enquanto a ampla maioria engrossará as estatísticas do desemprego ou do subemprego portando um diploma de segunda categoria.O outro passe de mágica se dá através da superexploração docente. Atualmente, existem, em média, 10 estudantes para cada professor. A meta do governo é ampliar essa proporção de maneira que um professor atenda a 18 estudantes, ou seja, o governo praticamente dobra o número de estudantes e não garante concurso público, conforme orienta o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).Existem ainda outros mecanismos como o ensino à distância, o corte de verbas e o incentivo à aprovação automática, que completam o pacote do governo.A resposta do movimentoAs mobilizações extrapolaram os muros das universidades e ganharam as largas avenidas de Brasília. No dia 24 de outubro, as ocupações de reitorias se fizeram presentes e se destacaram na marcha realizada pela Conlutas, Intersindical, Conlute, entre outras organizações, e repudiaram o Reuni e a reforma da Previdência.Mais de 10 reitorias foram ocupadas contra o Reuni e a perspectiva é de que esse quadro se amplie. Não era para menos. Afinal, o que está em jogo é o futuro da universidade pública brasileira e os personagens que dela fazem parte.Não são à toa o método autoritário e o caráter golpista das votações do Reuni nos conselhos universitários em praticamente todas as universidades. Há uma clara orientação do MEC sobre como as reitorias devem proceder nessas votações. Na UFPR, a reitoria mudou a data e o local dos conselhos em menos de 24 horas numa tentativa de desarticular o movimento. Na UFRJ, a manobra foi praticamente idêntica, mas com o agravante de que os conselheiros estudantis tiveram o direito à palavra cassado e foram agredidos por capangas da reitoria disfarçados de professores e funcionários.Na UFG, o conselho foi transferido para um prédio fora da universidade, cercado por um poderoso aparato policial. Na UFPE, as entradas do conselho também foram bloqueadas. Na UFSCar, a reitoria entrou com pedido de reintegração de posse e interdito proibitório, tornando ilegal panfletagens, agitações e piquetes dentro da universidade. Na UFF, a intervenção veio diretamente do governo Lula, através de sua “respeitada” Polícia Federal. Não faltam exemplos de estudantes indiciados por todo país.A repressão do governo Lula começa a aparecer em cores vivas contra o movimento estudantil. Nem mesmo o governador de São Paulo, José Serra, ousou colocar a polícia dentro do campus da USP.Continuar a lutaA Conlute está organizando, junto com a Frente de Luta Contra a Reforma Universitária, o boicote ao Enade/Sinaes, o provão do governo Lula, que ocorre no dia 11 de novembro, como também o 13 de novembro, dia nacional de luta contra o Reuni. Toda pressa e truculência do governo e das reitorias em aprovar o Reuni é uma sinalização de que o movimento vem se fortalecendo e pode, de fato, colocar em xeque o decreto.Foram muitas batalhas entre o movimento e os governos desde os tempos de FHC e Paulo Renato. No entanto, o que está anunciado agora é guerra final, e o inimigo a ser abatido é Lula e seu ministro Fernando Haddad.ENTENDA O REUNI:O que diz o decreto: Art. 1º – “Fica instituído o (...) Reuni, com o objetivo de criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação superior, no nível de graduação, pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais”O que significa: O governo opina que a estrutura física e os recursos humanos das universidades (professores e funcionários) já são suficientes para suprir a demanda atual. O governo acha que as universidades “não estão sendo aproveitadas de forma eficaz”.O que diz o decreto: Art. 1º – “O Programa tem como meta global a elevação gradual da taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais para 90% e da relação de alunos de graduação em cursos presenciais por professor para dezoito.”O que significa:Para alcançar a meta de 90%, as universidades terão que adotar medidas que podem apontar para a aprovação automática dos estudantes. Isso vai transformar as universidades em instituições apenas de ensino, sem pesquisa e extensão.O que diz o decreto: Art. 2º – “aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno.”O que significa:O governo fala em aumento de vagas, mas sem contratação de novos professores.O que diz o decreto: Art. 3º – “O Ministério da Educação destinará ao Programa recursos financeiros, que serão reservados a cada universidade federal, na medida da elaboração e apresentação dos respectivos planos de reestruturação.”O que significa:Só terá verba adicional quem aderir ao programa, apesar de afirmarem que a adesão é voluntária.

domingo, 21 de outubro de 2007

Oro de Tolo

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou dito cidadão respeitável
e ganho quatro mil cruzeiros por mês
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso na vida de artista
Eu devia estar feliz por que
Consegui comprar um corcel 73
Eu devia estar alegre e satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos
Aqui na cidade maravilhosa
Eu devia estar sorrindo e orgulhoso
Por ter vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
e um tanto quanto perigosa
Eu devia estar feliz
Porque consegui tudo que eu quis
Eu confesso estou abestalhado
Que eu estou decepcionado
Porque foi tão fácil conseguir
e agora eu me pergunto: e daí?
Eu tenho uma porção de coisas
Grandes para conquistar
Eu não posso ficar ai parado
Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Para ir com a família no jardim zoológico
Dar pipocas aos macacos
Ah, mas que sujeito chato sou eu.
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro, jornal, tobogã.
Eu acho tudo isso um saco
e você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado.
e que só usa 10% da sua cabeça animal
e você ainda acredita que é um doutor,
Padre ou policial
e que esta contribuindo com sua parte
Para nosso belo quadro social
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes,
Esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas
Que separamos quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes,
Esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas
Que separamos quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

REVISTA VEJA E MUITA COMEDIA.

Bom vamos começar aqui uma reflexão sobre duas reportagens de um meio de comunicação que é desprezível e sem fundamento: a VEJA.

Nessa ultima semana que acabou foi publicada a revista com a reportagem da capa falando sobre o CHE. Gostaria de saber como um meio de comunicação como a VEJA tem a audácia de publicar algo sobre ele, ela não tem condições intelectuais alguma para falar da esquerda política que existe no mundo. Todos sabem que essa mídia é contra um sistema mais justo.

Mas vamus analisar, na falta de teoria sempre se ataca o pessoal, isso aconteceu nessa reportagem, pois a falta de argumento (ou inexistência) para se combater o socialismo ataca-se o lado pessoal do CHE, falando de suas roupas e costmus, agora imagino que nem para isso temos mais liberdade de fazermos que queremos em nossa vida pessoal. Agora pensa bem ficar falando que o socialismo é ultrapassado já é muito. Sabemos que esses meios de comunicação não tem teoria alguma para falar de socialismo, meros jornalistas da GLOBO e CIA falando de algo que nem sabem o que é, mas lutam ate o fim contra pois, isso poderia tirar esse poder de coerção que eles possuem na população e além do mais aparecer um sistema mais justo, onde o trabalhador iria ter o poder em mãos e não mais uma burguesia imunda.

CHE, para quem não saiba fui um REVOLUCIONARIO, agora nem entremos em mérito pois ate meus alunos da sétima serie sabe muito mais sobre CHE do que a revista VEJA, mas como podemos ver o capitalismo esta entrando em colapso, pois só essa explicação para começarmos ver esses ataques tão diretos a esquerda mundial e principalmente brasileira.

Agora vamos a segunda reportagem que me deixou indignado, foi sobre a faculdade para os sem terra, a VEJA critica essas iniciativas e critica CHE e MARX apesar dela nem saber o que é isso, mas falaram para ela que é mau e ela assim defenda sua teoria absurda. Agora vamus ver criticas a atitudes de afirmação de um povo, onde excluídos pela sistema político, agora fazem faculdade, novidade? Não, pois não é filho de rico que esta la, entaum tanta indignação, pois se fosse la os burgueses nojentos desse Brasil estudando la, a revista VEJA elogiaria, mas como os pobres estão na universidade publica eh uma critica negativa que aparece, acho que essa semana terei muito o que rir. Lembrando dessas criticas e da VEJA falando de CHE e MARX como ela soube-se ou tivesse capacidade disso, alguém que não saiba diferenciar tais idéias e intelectuais, confundindo teoria de MARX, LENIN, TROTSKY, e ainda falar em socilalismo de STALIN, é para me fazer rir até daki um mês com essa total ignorância que meus alunos de 13 anos não tem.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Tropa de Elite

O Capitão Nascimento, interpretado pelo ator global Wagner Moura, transforma-se no herói redentor na medida em que tortura e mata.


Sem dúvida o filme intitulado “Tropa de Elite” é o pior filme que já vi, a maneira com que o filme transparece a noção da “violência Legitima” é repugnante. O caráter burguês e de proteção à política Estatal ludibriam a população em torno de uma grande consciência que leva a criminalização dos pobres. O fato do indivíduo ser pobre, não significa que essa pessoa seja um grande narcotraficante, porém é dessa maneira, que a PM e o BOPE tratam os trabalhadores, e se isso ainda não bastasse a produção cinematográfica dá o aval para que isso seja feito, isso é lamentável...

Tiago Ferreira




‘Tropa de Elite’ é fascista sim!

Filme sobre o BOPE faz apologia da nova política de repressão do governo

• O aguardado filme Tropa de Elite, de José Padilha, antes mesmo de chegar às telas de cinema já está envolto em diversas polêmicas. Em meados de junho, uma enxurrada de cópias piratas espalhou o filme pelos camelôs do Rio de Janeiro, transformando Tropa de Elite numa verdadeira coqueluche.
Quando Tropa de Elite abriu o Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro no dia 20 de setembro, a polêmica tomou um novo contorno. Assustados com a reação de uma parte da platéia que aplaudia e gritava: “caveira, caveira!” (símbolo do Bope) nas cenas de agressões praticadas pelo personagem capitão Nascimento, uma parte dos jornalistas classificou o filme como fascista e reacionário. O diretor do filme respondeu que queria apenas provocar o debate sobre a questão da violência a partir do ponto de vista de policiais. Bem, se o objetivo era a polêmica, ele conseguiu.

Legitimação da violência policial
O filme é baseado no livro Elite da tropa de Luiz Eduardo Soares (ex-Secretário Nacional de Segurança Pública de Lula) e dois capitães do Bope. No melhor estilo hollywoodiano dos filmes de ação, aborda a violência do ponto de vista da polícia, mais precisamente do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do RJ. O Bope foi criado em 1978, sob a ditadura militar. O grito de guerra do batalhão dá a dimensão do que são as operações da tropa: “homem de preto, qual é a sua missão? É invadir favela e deixar corpo no chão”.
A primeira farsa do filme é quando mostra o seguinte cenário: existe a polícia corrupta (a PM), mas também existe a polícia “incorruptível” (o Bope). No entanto, o Bope é tão corrupto quanto a PM. No próprio livro que deu origem ao filme, se fala de um comandante do Bope que tentou ficar com parte do dinheiro recuperado do assalto a um banco.

A segunda farsa é a legitimação da violência contra as favelas. O filme incorpora o discurso desses policiais de que “não há saída, tem mesmo é que matar!”. O Capitão Nascimento, interpretado pelo ator global Wagner Moura, transforma-se no herói redentor na medida em que tortura e mata. As favelas são resumidas ao tráfico, sendo ignorada a grande maioria de homens e mulheres trabalhadoras, jovens e crianças, moradores dessas comunidades. Assim se assume o discurso da repressão violenta às comunidades pobres e negras como “a guerra” contra os traficantes.
Recentemente, moradores do Parque Guinle no Rio denunciaram que os policiais do Bope, em seus treinamentos matinais cantavam o seguinte: “o interrogatório é muito fácil de fazer/pega o favelado e dá porrada até doer/o interrogatório é muito fácil de acabar/pega o bandido e dá porrada até matar”.
A terceira farsa é a responsabilização dos consumidores de drogas pela violência, por eles “financiarem” o tráfico. No filme, os universitários de classe média consomem drogas e participam de passeatas pela paz contra a violência. Não temos nenhum acordo com as passeatas pela paz, populares na classe média, porque elas não atacam os reais motivos da violência. Mas menos ainda aceitamos responsabilizar os consumidores de drogas pela violência.
O filme silencia sobre os graves problemas sociais do capitalismo, como a fome e o desemprego, e poupa os governos e suas políticas. Além disso, não faz menção à necessidade de legalização das drogas, para acabar com os lucros do narcotráfico e as máfias que se criam a partir daí, ou seja, o filme apresenta os consumidores como responsáveis pela violência para livrar a cara do governo e da burguesia.
Não é de se estranhar que estivessem na platéia do festival para aplaudir Tropa de Elite o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, e Harvey Weinstein, criador da multinacional Miramax, co-produtor de Tropa de Elite.

Nova política de segurança
Existe uma clara coincidência entre a estréia de Tropa de Elite e o lançamento da nova política de segurança pública adotada pelos governos federal e estaduais. O PAC da Segurança é baseado no aumento da repressão policial, na criminalização da pobreza e dos movimentos sociais. Foi declarada uma verdadeira “guerra” contra as populações mais carentes.
A estréia dessa orientação foi a ocupação pela PM e pela Força Nacional de Segurança do Complexo do Alemão, ocorrida em maio no Rio. A ocupação resultou em 50 mortes e mais de 70 feridos e expôs claramente esta nova orientação a ser aplicada em outras comunidades não só no Rio, mas em todo o Brasil.
Sob o pretexto de combater os “bandidos” e os “narcotraficantes”, mortes, prisões, humilhações são uma triste rotina no cotidiano de milhões de trabalhadores e, particularmente, dos jovens e negros. A polícia usa todo tipo de equipamento militar, inclusive o “caveirão” um blindado que se tornou símbolo do Bope. Isso já existia com os governos de direita e agora vai ser agravado pelo governo do PT.
A nova política de repressão já vem sendo testada pelas Forças Armadas Brasileiras, que chefiam as tropas de ocupação no Haiti. No início do ano, fizeram um verdadeiro massacre na favela Cité Soleil, em Porto Príncipe.
N
a verdade, o que se verifica com esta nova política de segurança fascista é a adoção pelo governo Lula e pelo PT da “doutrina da guerra preventiva” de Bush, que “primeiro mata e depois pergunta”.


Anistia Internacional denuncia desrespeito aos direitos humanos
A Anistia Internacional divulgou em maio o relatório intitulado Brasil – entre o ônibus em chamas e o caveirão: em busca da segurança cidadã em que faz duras críticas ao governo Lula, bem como aos governadores de São Paulo, José Serra, e do Rio, Sérgio Cabral. O relatório confirma que a ação das polícias continua “caracterizada pela invasão policial nas favelas que coloca em perigo a vida de todos”.
O relatório denuncia a crescente militarização da polícia, cuja maior expressão no Rio é o “caveirão”, e apresenta números alarmantes como a ocorrência de mais de mil mortes em 2006 em ações policiais no Rio e o controle por milícias de cerca de 92 das mais de 500 favelas do Rio.
Como vimos, se evidencia mais uma vez que a “guerra contra o crime”, ou a dita “guerra do Rio” na realidade é contra os trabalhadores e a juventude.

Um programa socialista para o combate à violência
O PSTU defende, entre outras questões, que para combater a violência, primeiramente, é necessário mudar radicalmente a atual política econômica, que privilegia o pagamento das dívidas interna e externa em detrimento dos investimentos em saúde e educação, o que empurra os jovens para a criminalidade. Assim, defendemos o não pagamento das dívidas interna e externa e a elaboração de um novo plano econômico dos trabalhadores que garanta emprego, salário, terra e moradia para todos.
Da mesma forma, é necessário fazer uma devassa nas forças policiais envoltas em corrupção e violência e, a partir da dissolução das mesmas, formar uma nova polícia desmilitarizada e controlada pelos trabalhadores, que deve ter direito de sindicalização e greve.
Porém é preciso sobretudo encarar seriamente a questão da legalização das drogas para acabar com o tráfico. Exemplos, como o da época da “Lei Seca” nos EUA, demonstram que manter a criminalização da drogas só fomenta a violência e a corrupção.
Para isso, mais que nunca, são necessárias a organização e mobilização dos trabalhadores e da juventude, tanto para auto-defesa imediata, como para garantir as verdadeiras mudanças, pois não serão esses governos e Congresso corruptos que as farão.


FICHA TÉCNICA:
Título Original: Tropa de Elite
Gênero: Ação
Ano de Lançamento: 2007 (Brasil)
Direção: José Padilha
Montagem: Daniel Rezende
Roteiro: Rodrigo Pimentel, Bráulio Mantovani e José Padilha
Produção: José Padilha e Marcos Prado
Música: Pedro Bromfman
Fotografia: Lula Carvalho
Desenho de Produção: Tulé Peak
Elenco: Wagner Moura (Capitão Nascimento), Caio Junqueira (Neto), André Ramiro (André Matias), Milhem Cortaz (Capitão Fábio), Fernanda de Freitas (Roberta), Fernanda Machado (Maria), Thelmo Fernandes (Sargento Alves), Maria Ribeiro (Rosane), Emerson Gomes (Xaveco), Fábio Lago (Baiano), Paulo Vilela (Edu), André Mauro (Rodrigues), Marcelo Valle (Capitão Oliveira)

Fonte PSTU

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Muitos quadrinhos do genial Allan Sieber. Esse artista consegue como poucos descrever como nós da esquerda vemos as coisas nesse país.











DEBAIXO PRA CIMA:

1) Como se já não bastassem os jornalistas e outros "istas" se meterem em História, ultimamente os cineastas também estão dando os seus "foras", ótimo cartum com os pôsteres de "Deus é brasileiro" e "Olga".

2) Acho que essa não precisa nem de comentários. A nova coqueluche da classe média e da classe rica é salvar o meio ambiente e que se foda os seres humanos que não nasceram no mesmo berço dourado que eles.

3) Essa série do Sieber, ''Vida de Estagiário'' tem tudo a ver mesmo. Puxando a sardinha pro nosso lado, nós estagiários somos mesmo os que mais sofrem. Repara só nesse momento "gourmet".

4) Terra de oportunidades. É isso que os norte-americanos e seus lugares-tenente tupiniquins (Veja, Globo, etc) apregoam pra quem quiser ouvir. Na verdade, negros e latinos só aparecem em suas produções cinematográficas em papéis de caráter pejorativo ou pra morrer nos primeiros 10 minutos. Mais uma vez, Sieber foi genial.

5) Sempre acreditei que o Galvão tinha alguma coisa além da admiração pelo futebol do Ronaldinho.

6) Jornal da Madrugada. Que ótimo isso! Até que enfim uma demonstração de jornalismo sério;)

7) Partido que Ninguém Vota. Realmente, está mais do que falida esse modelo de democracia representativa.

8) Vidas Mongas. Realmente é assim que o capitalismo age.

9) Engraçadíssima.

10) Esse deveria se chamar ''Além da Imaginação''.

11) Realmente é muito fácil a análise psicológica: se tem algum problema é por causa do sexo.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Retrato da Indignação Nacional

Olha só o que o cidadão mandou para a rádio CBN como nota de protesto (e tem gente que ainda acha que educação não é assim tão prioritária).

BOA NOITE.

ESTAMOS DIANTE DE UM POVO ( IPOCRITA) COMO DIZ O PRESIDENTE, ELE ESTA COBERTO DE RAZÃO POIS SABE ENGANBELAR ESTA MASSA MEDIOCRE.
TAMBEM ESTOU INDGUINADO COM UMA REPORTER DA CBN QUE PERGUNTOU AO CORONEL DA AERONALTICA SE ERA NECESSARIO TODO APARATO DE SEGURANÇA PREVISTO PARA A VISITA DO BUSCH, PÔ ESTE IMBECIL E O PRESIDENTE DA MAIOR SUPER POTENCIA DO PLANETA E A CADA 10 PESSOAS DO PLANETA 9 QUEREM EXPLODIR SEU RABO RS....
O PIOR QUE VARIAS ENTIDADES FORAM AS RUAS EM SP E NO RJ PARA PROTESTAR CONTRA A CHEGADA DESTA BESTA, MAIS NÃO SE MOBILISA CONTRA ESTE VIATINÂ QUE ESTAMOS PASSANDO CONTRA OS BANDIDOS.
ENFIM ACHO QUE REALMENTE TEMOS O QUE MERECEMOS POR SER MOS COVARDES DE NÃO TOMARMOS NENHUMA ATITUDE

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Ser minoria não significa ser burro!

Depois dos últimos acontecimentos e dos choques de tendências dos alunos de História na Fafibe, realizou-se a semana de História. Muito bem organizada pela coordenação do curso, a semana contou com ótimas apresentações por parte dos alunos.
Já tive oportunidade de, aqui, expressar claramente as minhas opiniões a respeito da melhoria do ensino em nosso curso e da maneira como devemos proceder para atingir essa meta, continuo defendendo a liberdade de cada um pensar por si só, sem ser levado ou usado por quem quer que seja, muito menos em nome de interesses alheios aos da "comunidade" de alunos. Após algumas escaramuças tivemos oportunidade de refletir e pesar os erros e os acertos de nosso discurso e de nossa conduta frente aos demais colegas. Se é certo que algumas vezes procedemos errôneamente é igualmente justo afirmar que também houve erros crassos do lado de lá.
De maneira muito honesta, franca e de peito aberto, dando por muitas vezes a cara à tapa - literalmente - temos sido destemidos quando julgamos necessário expor a situação e alertar aos demais alunos sobre o perigo de sermos envolvidos em guerras de influências e interesses, que não acrescentará em nada à nossa luta.
Se temos coragem de apontar erros e defeitos, devemos ter, igualmente, coragem de registrar quando há acertos e boas ações.
Voltando a Semana de História vários alunos se retiraram quando determinado aluno foi expor seu trabalho, demonstrando com isso uma enorme capacidade de guardar rancores. Acredito que esse tipo de infantilidade não nos ajuda em nada. Justamente a pessoa que mais nos atacou e quem em contrapartida foi mais atacada por nós, demonstrou grande senso cívico e respeito ao permanecer na platéia e aplaudir o trabalho, pois foi assim que nós agimos quando foi sua vez.
Gostaria de encerrar dizendo que "Ser minoria não é ser burro" e que a "maioria" deve buscar entender o que significa tomar esse ou aquele lado. Como temos aprendido na faculdade: deve-se buscar sempre fundamentações minimamente razoáveis. Antes de levantar bandeiras deve-se antes tentar compreender o que elas representam, sob o risco de que poucos compreendam e passem a dirigi-los como um rebanho.
Como me disse o Anderson do 1º ano a respeito desse contexto: 'Apesar de tudo, ainda tenho esperança'.

DIEGO HENRIQUE FERREIRA

SAUDAÇÕES SOCIALISTAS

domingo, 30 de setembro de 2007

temos um flog agora galera
www.turmahistoria.gigafoto.com.br

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

GLOBO E A PRIVATIZAÇÃO

NOSSA A GLOBO FALANDO A FAVOR DE PIVATIZAÇÕES, NÃO ACREDITO SERÁ UMA NOVIDADE, POIS É ACREDITEM MINHA FOME DA JANTA FOI PRO BELELEU, ESTAVA EU JANTANDO APÓS A FACUL, ISSO A MEIA NOITE E POUCO, QUANDO OUÇO A GLOBO FALANDO QUE A VALE DO RIO DOCE É A MAIOR EMPRESA BRASILEIRA DEVIDO A PRIVATIZAÇÃO E A PETROBRAS SENDO ESTATAL É APENAS JOGADA POLITICA.......PORA SERÁ QUE NEM ISSO VOU PODER FAZER JANTAR SEM OUVIR A GLOBO FALAR ASNEIRA....FALAR QUE OS EMPREGOS DA VALE AUMENTARAM, LOGICO COM O DINHEIRO QUE PAGAVAM 11 MIL EMPREGADOS AGORA SE PAGA MESMO 56 MIL....E LEMBRANDO O TANTO QUE A VALE ESTÁ SENDO PROCESSADO POR NÃO PAGAREM IMPOSTOS AOS MUNICÍPIOS, NOSSA AINDA DANDO VALOR AO CAPITAL QUE ELA ESTÁ RECEBENDO, POIS É MAIS ELE VAI PRA FORA E NÃO GERA NADA ..............NADA............PARA O NOSSO PAÍS, VAI TUDO PARA FORA, POIS É ACHO MELHOR O ARNALDO JABOR VENDER A ALMA E A MÃE DELE NESSA BRIGA QUE A GLOBO TEM COM A ESQUERDA BRASILEIRA “IDOSA” (COMO ELE MESMO DISSE), ASSIM QUEM SABE ELE VAI GERAR CAPITAL...PARA O EXTRANGEIRO.

SERÁ QUE A EXPLORAÇÃO QUE PASSAMOS JÁ NÃO BASTA, QUEREM ACABAR COM NOSSAS VIDAS, OU MELHOR DOS TRABALHADORES POIS AS DELES O CAPITAL SALVA NÉ, VAMUS ENTREGAR NOSSAS VIDAS AO NEOLIBERALISMO E DEIXAR O MERCADO MANDAR EM NOSSA HORA DE IR AO BANHEIRO OU LER, POIS É NESSE BIG BROTHER QUE VIVEMOS É ASSIM, O MERCADO MANDA TUDO, O ESTADO DEVE SER MUITO FRACO, PARA ASSIM ELES POSSAM NOS ROUBAR A VIDA...SERÁ QUE TUDO VAI SER ASSIM...OU NÓS NÃO FAREMOS NADA PARA VIVERMOSSSSSSSSSS.

ACREDITO QUE ENQUANTO VIVERMOS NO CAPITALISMO SELVAGEM NEOLIBERAL DE HOJE, NÃO TEREMOS POSSIBILIDADE DE DECIDIR NEM A HORA DE SORRIRMOS, POIS O MERCADO DE TRABALHO NÃO NECESSITA DE PESSOAS QUE RIEM, APENAS QUE TRABALHAM E ADOREM AS PALETRAS DE AUTO-AJUDA OU DE MOTIVAÇÃO....PUXA VAMUS AS RUAS MOSTRAR QUEM SOMOS...O QUE QUEREMOS.......OU VAMUS DEIXAR NOSSAS VIDAS PRA LA, ASSIM O CAPITAL PODE MANDAR NELA.....E VAMUS VIVERMOS PARA DEIXAR UMA ELITE MAIS RICA, ONDE ELES VÃO TER CASAS, CARROS, EDUCAÇÃO, LAZER, VIAGENS, E TUDO MAIS.....ISSO DIREITO DE TODOS.....QUE DEMOCRACIA QUE VIVEMOS...ONDE NEM DIREITO DE ESCOLA DE VIDA TEMOS....ONDE TEMOS QUE FAZER FACULDADE PARA ESTAR INSERIDO NO MERCADO DE TRABALHO E AINDA MAIS NÃO QUALQUER CURSO, POIS O MERCADO PEDE PROFISSIONAIS.......

E O QUE EU PENSO FICA DE LADO.....QUERO VIVER....QUERO SORRIR...E LUTAR PARA O POVO E COM O POVO....QUERO ESTAR NA MASSA...JUNTOS AOS TRABALHADORES QUE APENAS QUEREM TRABALHAR, VIVER E TER O QUE DAR DE COMIDA PARA O FILHO.

VAMUS CONTRA UM SISTEMA INJUSTO....QUE O PAI NÃO TEM DINHEIRO PARA DAR AO FILHO..QUANDO ELE TEM VONTADE DE COMER UM DOCE NUM BUTECO NA ESQUINA....

VAMUS A VITORIA....VAMUS A VIDA..........

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Triste

Defendemos o que acreditamos: os problemas do curso são frutos de uma faculdade burguesa e reacionária e não de uma mulher que na verdade é um exemplo de luta e dedicação. Por tentar identificar os verdadeiros causadores da defasagem do curso, clamamos pelo bom-senso, mas fomos duramente rechaçados por alguns de nossos colegas, que nos ameaçaram fisica e juridicamente. Querem calar nossa voz. Por quê? Será que defendemos uma verdade tão irresistivel? Difícil entender estas mentes. Fomos atacados no campo pessoal. Uma mente homegeniza e pausteriza pensamentos e "almas" do lado de lá. Seguindo seu canto de sereia (ou será de baleia...?) dissimulam e buscam bodes expiatórios. No afã de nos humilhar nos enviam currículos, será que nos confundem com agência de empregos? Será que deveríamos colocar, em contrapartida, o currículo da Zezé? Não, seria humilhá-los e não agimos assim. Perdidos, aceitam sem pestanejar a liderança de pessoas que apenas os usam como bucha de canhão para atingir seus objetivos pessoais. É triste que futuros historiadores se prestem a isso. É triste.

Diego Henrique Ferreira

SAUDAÇÕES SOCIALISTAS

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Novidades

O que temos a dizer !

Apenas a democracia em que dizem vivermos não existe, pois sabemos as mutilações sofridas em toda nossa vida social.

Por meio disso os proprietários dessa pagina do blog decidiram, por melhor moderá-lo

Desde a invasão, ( consciente da parte de alguns e de outros não, pois foram chamados para uma suposta reunião) da sala do 3º ano de História, começou-se brigas pessoais, onde ambas as partes tiveram seus momentos de exaltação, porém não perdemos a idéia de nossa razão.

O blog é de visitação publica, porém a partir de agora quem tiver o interesse de postar artigos deve mandar para o e-mail do blog que por tantas as vezes foi divulgado, os comentários passarão pelo moderador.

A opinião dos membros da equipe do blog de história agradece pelas visitas e fica feliz por membros do curso fazerem reivindicações, contudo lamentamos a falta de dialogo que houve na dita reunião democrática.

E torcemos pelos alunos pensarem e formarem suas opiniões sobre os fatos e após suas analises cheguem a conclusão e defendam sua opinião e não apenas a voz de outros alunos e sim a voz que todo HISTORIADOR deve ter: personalidade.

VERGONHA

Essa é a melhor palavra para expressar o que ocorreu na sala do 3º ano de História na noite de ontem. Se alguns alunos se encontram insatisfeitos com o andamento do curso, nada mais justo do que cobrarem uma rápida melhora. Mas não do jeito que fizeram. Ao desrespeitarem nossa coordenadora, que tanto têm lutado pelo nosso curso ao longo dos anos, perderam totalmente a razão. Eu me encontrava na sala do 3º ano durante o intervalo tendo uma agrádavel conversa com o Tiago, André, Gledson e a Professora Zezé quando começou a gritaria do lado de fora, logo quase todos os alunos entraram na sala, de forma abrupta e sem ao menos pedir licença - já que a professora estava a ponto de começar a aula pra turma do 3º. A selvageria não parou por aí.
Durante um bom tempo, esses elementos se alternaram para proferirem protestos os mais ridículos e sem fundamentos. O nome de nossa dedicassíma mestra foi citado como o culpado pelos mais diversos problemas - esses sim - da instituição; desde a falta de professores, passando pela parte de informática até a ausência de ambulância na porta da faculdade. É simples, na análise dessas pessoas, que desgraçadamente fazem o mesmo curso que nós, a culpada de todos os males do mundo é - pasmem - justamente a mulher que não tem medido esforços para elevar ainda mais o bom nome de nosso curso. Na sanha de conseguirem um "bode expiatório" para seus problemas não pouparam a ninguém, o problema estava em todas as partes, menos neles mesmos. Alunos indolentes e preguiçosos, da noite para o dia, se transformaram nos mais retos e sérios estudantes para justificar sua agressão à professora Zezé.
Do alto de sua sabedoria e vastíssima experiencia, Zezé contemplava a toda essa injustiça com uma paciência olímpica. Infelizmente não partilhamos ainda de tal serenidade, e após escutarmos calados as maiores ignomínias, pedimos a palavra e nosso porta-voz, mais uma vez foi o Tiago, depois de um certo tempo - preciso para acalmar os animos daqueles que, como animais fora da jaula, proferiam berros e palavras de baixo calão - ele iniciou sua argumentação ao colocar que nos sentíamos envergonhados por termos como colegas de curso seres com tanta propensão à ingratidão e à injustiça. Até esse ponto acreditávamos que apesar das diferenças, poderíamos manter um diálogo respeitoso, mas logo percebemos que quando o ódio e a mentira falam mais alto que a razão só resta a selvageria. Um dos alunos do 2º ano, que folgo em não saber o nome, se levantou no meio da gritaria que, mal-educamente como é característico dessas pessoas, interrompeu a fala do Tiago e num gesto que pareceria ser de qualquer coisa, menos de um historiador minimamente sério deu um uma patada na mesa da Zezé e com o dedo em riste apontando para a face de quem estava com a palavra naquele momento, manteve uma postura ameaçadora, deixando claro que caso não concordássemos com todos aqueles absurdos seriamos agredidos fisicamente. Como bom latino-americano que sou não pude suportar mais tamanha afronta, me levantei e baixei aquele dedo ameaçador, dizendo-lhe que não deveria se portar daquela maneira, pois como ouvimos também tinhamos o direito de falar. Mas foi tudo em vão, em seguida armou-se uma confusão. Até a nossa querida autoridade cultural teve seu momento para nos brindar com mais umas de suas asneiras (aguardamos para breve o seu livro de bolso: A História do Mundo em 27 páginas, que também será lançado em gibi). Apesar de todas as agressões, no fim das contas, o Tiago estava certo: é uma vergonha ter tais pessoas no curso.

Diego Henrique Ferreira

SAUDAÇÕES SOCIALISTAS

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Não é problema nosso


É exatamente isso o que a elite espera de nós, trabalhadores, que julguemos estar alheios aos problemas que esses parasitas nos causam, ignorando o fato de que é de nossas mãos que sai o luxo e a riqueza deles. Está mais do que na hora de tomarmos consciência de classe e vermos que o Estado e o Congresso não nos representa, mas somente continua propagando as desigualdades e fazendo o jogo de interesse dos capitalistas estrangeiros e, escória das escórias, nacionais. É hora de entendermos que tudo que se passa nesse país nos diz respeito sim, e se as coisas estão dessa maneira é só porque nós, como povo, permitimos e nos acovardamos.

Mário Bros.


É o que eu digo: minha infancia também foi assim, assistindo os Changeman e jogando Mário em um Super Nintendo de segunda mão.


É cada vez mais digna de ódio as ações da polícia. De modo geral, a corporação é formada por um enorme contigente de homens sub-educados e, por conseguinte, alienados; que humilham e aterrorizam seus irmãos trabalhadores quando estoura uma greve, e tratam muito bem os ricos e os governantes, verdadeiros responsáveis pela triste vida de nossos policiais - entregues a miséria e a ignorância endêmica.

Só bola fora


É impressionante como é só o presidente "deles" Lula abrir a boca para fazer uma aplogia a algo que os fatos mostram o quão idiota ele é.
Recentemente, como ilustra a charge, Lula disse que deveríamos seguir o mesmo "Ritmo de Crescimento da China". É do conhecimento de todos que o propagado crescimento desse país se dá à custa do suor e sangue de milhões de trabalhadores, que vivem em regimes de virtual escravidão e aonde trabalhadores morrem como moscas nas piores funções e com os salários entre os mais baixos do planeta. A "abertura economica" só piora essa situação.

Viciado em HQ

Para todos que contribuem de alguma maneira com o Blog: postem mais, porque se depender de mim, em breve ele terá só HQ, tamanho o meu vício por quadrinhos.
Se não existirem comentários, ou reclamações eu continuarei me divertindo.
abraços

Saudações Socialistas

Facada


Em nome da sobrevivência, via de regra, temos que passar por uma dessas. Resta a esperança que a tal "faca" se materialize.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

A raça mais odiosa do plante: os puxa-sacos, também conhecidos como 'vendidos" ou pelegos... essas pessoas não se importam com sua classe, bajulam o poder em troca de benefícios pessoais. Horrível
Puuuutz... tem dia que dá tudo errado mesmo:

Até mesmo os machões tem sentimento, e não é difícil flagrar uma confissão amorosa entre um gole e outro no bar da Dona Neide.


É interessante notar essa tira, me identifiquei com o índio pedindo o cachimbo... mas se trocássemos o cachimbo pelo Tereré (é assim que se escreve) então o índio que não quer passar adiante se assemelha muito ao Polastrino.


Até os sonhos infantis são motivos para esses porcos capitalistas encherem o rabo de dinheiro. E a disputa é acirrada...

Nossa vida em tiras

É com entusiasmo que eu inauguro a seção "Nossa Vida em Tiras", aonde eu procurarei demonstrar que os melhores cartunistas devem nos conhecer pessoalmente tamanha a precisão e talento humorístico com o qual reproduzem as opiniões e acontecimentos dessa turma de História.
Segue um apanhado de várias tiras que dizem respeito a pelo menos alguns de nós.
Bom divertimento a todos

DHF
Saudações Socialistas

domingo, 9 de setembro de 2007

Apuração ( parcial perante o territorio nacional) do plebiscito realizado nas Faculdades Integradas FAFIBE de Bebedouro

Em números :

No total de votos: 1025

1º pergunta :Em 1997, a Companhia Vale do Rio Doce- patrimônio construido pelo povo brasileiro- foi fraudulentamente privatizada, ação que o governo e o poder judiciário podem anular. A VAle deve continuar nas mãos do capital privado

Sim:95

Não:901

Brancos e nulos:29

2º pergunta :O governo deve continuar priorizandoo pagamento dos juros da divída externa e interna, em vez de investir na melhoria das condições de vida e trabalho do povo brasileiro ?

Sim:96

Não:901

Brancos e nulos:28

3º pergunta : Você concorda que a energia eletrica continue sendo explorada pelo capital privado, com o povo pagando até 8 vezes mais energia que as grandes empresas ?

Sim:45

Não:953

Brancos e nulos:27

4º pergunta : Você concorda com uma reforma da Previdência que retire direitos dos trabalhadores ?

Sim:42

Não:954

Brancos e nulos:29

para ver

para ver perfeitamente os graficos click neles que eles iram aparecer maiores

Apuração ( parcial perante o territorio nacional) do plebiscito realizado nas Faculdades Integradas FAFIBE de Bebedouro

Apuração ( parcial perante o territorio nacional) do plebiscito realizado nas Faculdades Integradas FAFIBE de Bebedouro

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Plebiscito Popular já recolhe milhares de votos em todo o país

Em todas as regiões, população diz “não” à privatização da Vale, ao pagamento da dívida, à exploração privada da energia elétrica e à reforma da Previdência.

• Iniciado no dia 1º de setembro, o Plebiscito Popular está agitando todo o país, recolhendo milhões de votos na base das categorias e entre a população em geral. A votação ocorre até o dia 9 de setembro. No dia 7, dia da Independência, o já tradicional Grito dos Excluídos contará com manifestações nos estados com as bandeiras levantadas pelo plebiscito. Veja abaixo como está o plebiscito em algumas regiões.Minas GeraisO estado mineiro é destaque na organização e realização do plebiscito popular. Ainda na fase de preparação, cerca de 300 mil boletins da Conlutas estadual foram distribuídos nas bases para a divulgação da votação, além de milhares de cartazes.A Coordenação Nacional de Lutas, uma das principais entidades que estão à frente do plebiscito, pretende coletar cerca de 300 mil votos. No entanto, o comitê no estado reúne ainda todos os importantes movimentos e organizações sociais, como as pastorais sociais e as organizações da Via Campesina, com exceção da CUT e da UNE. O estado, que abriga a sede da Companhia Vale do Rio Doce, está na vanguarda do plebiscito.Rio de JaneiroNo estado do Rio, até o dia 3, já haviam sido distribuídas cerca de 750 urnas para o recolhimento dos votos. A expectativa do comitê estadual organizador do plebiscito é que elas cheguem a 900 até o fim da votação. A votação do Plebiscito Popular se combina com as atividades do movimento das categorias no estado. Desta forma, o plebiscito foi incorporado pelos servidores da Justiça estadual, que pararam nos dias 4 e 5 de setembro.Durante o congresso do Sindsprev-RJ (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social), que terminou no dia 2 de setembro, a grande maioria dos 750 delegados de todo o estado votou nas quatro questões do plebiscito. Apesar do boicote da CUT, que rompeu com o comitê para encaminhar o plebiscito com apenas a primeira questão a fim de proteger o governo, a votação com as quatro perguntas segue forte, envolvendo um amplo conjunto de entidades e movimentos sociais.São PauloNa capital paulista, os professores da Oposição Alternativa estão coletando votos em mais de 300 urnas. Só na Zona Oeste, são mais de 100 urnas. Os militantes do PSTU que atuam no setor realizam o plebiscito em cerca de 70 escolas da capital.A urna do Ipen, órgão federal localizado no campus da USP, organizada pela Conlutas, coletou mais de 400 votos num único dia. Durante a votação, vários servidores afirmaram ter tomado conhecimento do plebiscito através do programa do PSTU na TV, veiculado no dia 30 de agosto.Em São José dos Campos (SP), a votação foi aberta com um ato público no dia 1º no centro da cidade. O Sindicato dos Metalúrgicos disponibilizou urnas fixas e itinerantes em 100 fábricas. Há urnas também nas escolas, igrejas e feiras. Além dos metalúrgicos, químicos, trabalhadores da alimentação, funcionários dos Correios, condutores, servidores de Jacareí e São José (oposição), petroleiros, professores e aposentados estão mobilizados na coleta dos votos. Na região de Barretos, militantes de base ligados ao sindicato dos trabalhadores da previdência, partidos políticos e movimento estudantil tambem estão se mexendo e angariando mais votos; em Bebedouro, um núcleo de alunos da Faculdade Fafibe têm percorrido a instituição e conseguindo milhares de votos entre os estudantes, professores e funcionários da instituição. Movimentos sociais, como os sem-teto do Pinheirinho e o MST também participam ativamente do plebiscito na região.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Vinicius de Moraes

depois do Diego ter lido pra mim esse poema to postando ele pra todos......

Operário em construção

Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as asas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato como podia
Um operário em construção
Compreender porque um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento

Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse eventualmente
Um operário em construcão.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma subita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
- Garrafa, prato, facão
Era ele quem fazia
Ele, um humilde operário
Um operário em construção.
Olhou em torno: a gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Nao sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua propria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.

Foi dentro dessa compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele nao cresceu em vão
Pois além do que sabia
- Excercer a profissão -
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.

E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edificio em construção
Que sempre dizia "sim"
Começou a dizer "não"
E aprendeu a notar coisas
A que nao dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uisque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução

Como era de se esperar
As bocas da delação
Comecaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação.
- "Convençam-no" do contrário
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isto sorria.

Dia seguinte o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu por destinado
Sua primeira agressão
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!

Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras seguiram
Muitas outras seguirão
Porém, por imprescindível
Ao edificio em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo contrário
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
- Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher
Portanto, tudo o que ver
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.

Disse e fitou o operário
Que olhava e refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria
O operário via casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

- Loucura! - gritou o patrão
Nao vês o que te dou eu?
- Mentira! - disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martirios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construido
O operário em construção




Vinicius de Morais

PLEBISCITO NA FAFIBE

ALÔ GALERA, TA ROLANDO NESSES DIAS 4 E 5 NA FAFIBE O PLEBISCITO POPULAR SOBRE A REESTATIZAÇÃO DA VALE DO RIO DOCE, QUANDO HOUVER O RESULTADO ESSES MESMO SERÁ DIVULGADO AQUI NO BLOG QUEM ESTIVER VONTADE PODE ESTAR VENDO AKI.
NA NOITE DO DIA 4 JA FOI REALIZADO EM ALGUMAS SALAS, A ADESÃO ESTA SENDO ACIMA DO ESPERADO, ESTAMUS MUITO FELIZES POR OS ESTUDANTES DA FAFIBE ESTAREM PARTICIPANDO.....HOUVE DEBATES EM ALGUMAS SALAS, MUITO BOM ISSO, EH UMA PENA QUE PARTIU DE APENAS UM PROFESSOR E NÃO DE CENTENAS DE ALUNOS.....AINDA MAIS QUE JÁ SABEMOS AS IDEIAS DO PROFESSOR EM QUESTÃO QUE AINDA SE UTILIZA DE LOMBROSO( UM ANTROPOLOGO DO SECULO XIX), BOM POR ENQUANTO É SO, EM BREVE POSTAREMOS O QUE OS OUTROS ALUNOS PARTICIPANTES ACHARAM........SAUDAÇÕES SOCIALISTAS A TODOS...

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Chove em Santiago

Ontem à noite meu irmão, eu e o Gledson falavamos acerca dos acontecimentos que derrubaram o único governo socialista que chegara ao poder pela democracia "burguesa".
A algum tempo atrás fiz uma resenha do filme "Chove em Santiago" e resolvi postar aqui no blog.



Abraços à Todos.

Chove em Santiago (Il Pleut sur Santiago)

Resenha crítico informativo

A carga dramática exposto no filme é o ponto chave da sua produção, que soube retratar um fato histórico muito coerentemente. Nós como historiadores, deveríamos nos sentir alegres pelo filme, já que este não apresenta cenas de ficção, seu único intuito é denunciar o abuso contra um governo democrático de cunho socialista por parte de parcelas da sociedade, que jogou o povo contra o governo, a fim de, descaracteriza-lo.

O governo Allende no Chile eleito em 1970 incumbiu uma grande nacionalização das empresas estrangeiras, além de reforma agrária. Melhorando dessa forma significativamente as condições de vida da sociedade e indo contra o capitalismo nacional e internacional, que em contrapartida apreende um boicote em todo o país financiando setores da sociedade para entrarem em greve, como é o caso dos caminhoneiros. O intuito desses empresários e parte do alto escalão do exército seria a saída do presidente, e para isso não mediram esforços, os golpes mais sujos foram utilizados como tática. Em seu último discurso Allende nos da conta dessa traição e golpes sujos:

(...) o almirante Merino, que se autodesignou comandante da Armada, e o senhor Mendoza, general rastejante que ainda ontem manifestara sua fidelidade e lealdade ao Governo, e que também se autodenominou diretor geral dos carabineros.

Através desse boicote imposto pela burguesia, capital estrangeiro e exército, começará a faltar produtos básicos para a população, dessa forma, principalmente a classe média vai começar a reprovar o governo.

A ajuda norte americana nesse turbilhão de acontecimentos foi cabal para a situação crítica e de miséria Chilena, que culminou em 11 de setembro de 1973 na queda de Allende, com o apoio da CIA e dos governos ditadores americanos.

Um fato curioso do filme diz respeito ao momento da invasão dos militares na sede do governo, ao mesmo tempo grande parte da Burguesia estava assistindo a derrota de Allende em um chique hotel ao lado do Palácio de la Moneda. A todo o momento as risadas de alegria eram contracenadas pela frivolidade recheada de caviar e champangne.

Outro fato essencial para o filme foi à veracidade no qual retrata a resistência de Allende e de seus lutares que não se entregaram passivamente, em seu discurso sua vontade fica evidente: “Diante destes fatos só me cabe dizer aos trabalhadores: Não vou renunciar! Colocado numa encruzilhada histórica, pagarei com minha vida a lealdade ao povo.” Ultrapassando dessa forma os limites da ideologia, deixando claro que não sairia do prédio pelo bem comum da população.

Bibliografia:

Helio Souto, Il Pleut sur Santiago, 110min.1975.

Tiago José Ferreira

quarta-feira, 22 de agosto de 2007


Meta de vida???
Está resumida ae as pretensões de realizações individuais dos integrantes da Turma de História...
Agora, quanto às pretensões coletivas: temos um mundo a ganhar!

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

leiam

" As pulgas sonham com comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico a sorte chova de repente, que chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chove ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.
Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são, embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstiçoes.
Que não fazem arte, fazem artezanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não tem cara, tem braços.
Que não tem nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos que a bala que os mata. "
(Eduardo Galeano)






texto encontrado no blog da elzinha formada em historia pela fafibe

Jovem Comunista, por Cheg Guevara

Quero formular agora, companheiros, qual é a minha opiniom, a visom de um dirigente nacional das ORI, do que é que deve ser um jovem comunista, a ver se estivermos de acordo todos.
Eu acho que o primeiro que deve caracterizar um jovem comunista é a honra que sente por ser um jovem comunista. Essa honra que o leva a mostrar perante todo o mundo a sua condiçom de jovem comunista, que nom o vira para a clandestinidade, que nom o reduz a fórmulas, mas que o exprime a cada momento, que lhe sai do espírito, que tem interesse em demonstrá-lo porque é o seu símbolo de orgulho.
Junto disso, um grande sentido do dever para a sociedade que estamos a construir, com os nossos semelhantes como seres humanos e com todos os homens do mundo. Isso é algo que deve caracterizar o jovem comunista. Ao pé disso, umha grande sensibilidade ante todos os problemas, grande sensibilidade face à injustiça. Espírito inconforme cada vez que surge algo que está mal, tenha-o dito quem o dixer. Pôr em questom todo o que nom se perceber. Discutir e pedir aclaraçom do que nom estiver claro. Declarar a guerra ao formalismo, a todos os tipos de formalismo. Estar sempre aberto para receber as novas experiências, para conformar a grande experiência da humanidade, que leva muitos anos a avançar pola senda do socialismo, às condiçons concretas do nosso país, às realidades que existem em Cuba. E pensar -todos e cada um- como irmos mudando a realidade, como irmos melhorando-a.
O jovem comunista deve tentar ser sempre o primeiro em tudo, luitar por ser o primeiro, e sentir-se incomodado quando em algo ocupa outro lugar. Luitar sempre por melhorar, por ser o primeiro. Claro que nom todos podem ser o primeiro, mas sim estar entre os primeiros, no grupo de vanguarda. Ser um exemplo vivo, ser o espelho onde podam olhar-se os homens e mulheres de idade mais avançada que perdêrom certo entusiasmo juvenil, que perdêrom a fé na vida e que ante o estímulo do exemplo reagem sempre bem. Eis outra tarefa dos jovens comunistas.
Junto disso, um grande espírito de sacrifício, um espírito de sacrifício nom apenas para as jornadas heróicas, mas para todo o momento. Sacrificar-se para ajudar o companheiro nas pequenas tarefas e que poda cumprir o seu trabalho, para que poda cumprir com o seu dever no colégio, no estudo, para que poda melhorar de qualquer maneira. Estar sempre atento a toda a massa humana que o rodeia.
Quer dizer: apresenta-se a todo jovem comunista a tarefa de ser essencialmente humano, ser tam humano que se aproxime ao melhor do humano, purificar o melhor do homem por meio do trabalho, do estudo, do exercício de solidariedade continuada com o povo e com todos os povos do mundo, desenvolver ao máximo a sensibilidade até se sentir angustiado quando um homem é assassinado em qualquer canto do mundo e para se sentir entusiasmado quando em algum canto do mundo se alça umha nova bandeira de liberdade.
O jovem comunista nom pode estar limitado polas fronteiras de um território, o jovem comunista deve praticar o internacionalismo proletário e senti-lo como cousa de seu. Lembrar-se, como devemos lembrar-nos nós, aspirantes a comunistas cá em Cuba, que somos um exemplo real e palpável para toda a nossa América, para outros países do mundo que luitam também noutros continentes pola sua liberdade, contra o colonialismo, contra o neocolonialismo, contra o imperialismo, contra todas as formas de opressom dos sistemas injustos. Lembrar sempre que somos um facho acesso, que somos o mesmo espelho que cada um de nós individualmente é para o povo de Cuba, e somos esse espelho para que se olhem nele os povos da América, os povos do mundo oprimido -que luitam pola sua liberdade. E devemos ser dignos desse exemplo. Em todo o momento e a toda a hora ser dignos desse exemplos.
Isso é o que nós julgamos que deve ser um jovem comunista. E se se nos dixesse que somos quase uns románticos, que somos uns idealistas inveterados, que estamos a pensar em cousas impossíveis, e que nom se pode atingir da massa de um povo que seja quase um arquétipo humano, nós temos de contestar, umha e mil vezes, que sim, que sim se pode, que estamos no certo, que todo o povo pode ir avançando, ir liquidando intransigentemente todos aqueles que ficarem atrás, que nom forem capazes de marcharem ao ritmo a que marcha a revoluçom cubana. Tem de ser assim, deve ser assim, e assim é que será, companheiros, será assim, porque vocês som jovens comunistas, criadores da sociedade perfeita, seres humanos destinados a viver num mundo novo de onde terá desaparecido de vez todo o caduco, todo o velho, todo o que representar a sociedade cujas bases acabam de ser destruídas.
Para atingirmos isso cumpre trabalhar todos os dias. Trabalhar no senso interno de aperfeiçoamento, de aumento dos conhecimentos de aumento da compreensom do mundo que nos rodeia. Inquirir e pesquisar e conhecer bem o porquê das cousas e colocar sempre os grandes problemas da Humanidade como problemas próprios.
Dessarte, num momento dado, num dia qualquer do anos que venhem -após passarmos muitos sacrifícios, sim, depois de termo-nos porventura visto muitas vezes à beira da destruiçom- após termos porventura visto como as nossas fábricas som destruídas e de tê-las reconstruído de novo, depois de assistirmos ao assassinato, à matança de muitos de nós e de reconstruirmos o que for destruído, ao fim de isso tudo, um dia qualquer, quase sem repararmos, teremos criado, junto dos outros povos do mundo, a sociedade comunista, o nosso ideal.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

NOVOS VIDEOS

Amigos, temos novos videos aqui no blog, que podem ser conferidos logo ao lado direito da página.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Plebiscito 2007



Camaradas, depois de certo tempo sem escrever aqui, volto por um motivo muito importante, devemos nos unir agora em uma empreitada enorme, aonde necessitaremos nos unir com pessoas que não possuem, estritamente o mesmo alinhamento político nosso, ou seja, devemos nos unir com algumas parcelas de centro - esquerda, para dessa forma atingirmos nosso objetivo.

Em setembro será realizado um plebiscito reunindo várias entidades, porém serão confeccionadas duas cédulas: uma com quatro perguntas e outra com uma pergunta apenas (exigência da CUT e do PCdoB) . A cédula com quatro perguntas serão utilizadas pela Conlutas, pelas Pastorais Sociais, Grito dos Excluídos, MST, Intersindical, MAB, e demais setores que participam da Assembléia Popular.

As quatro perguntas da cédula serão: reforma da Previdência, a reestatização da Vale do Rio Doce, o pagamento das dívidas interna e externa e o custo das tarifas de energia elétrica.

Enquanto a cédula do PC do B e da CUT só terá uma pergunta sobre a reestatização da Vale do Rio Doce. Entendemos que os problemas enfrentados pelos trabalhadores, atualmente no Brasil são inúmeros e não somente um como querem nos ludibriar a CUT e o PC do B.

Por isso o nosso alinhamento ideológico deve confluir a esperarmos a cédula com quatro perguntas, no entanto devemos mostrar para todos (mesmo aqueles ligados a setores mais conservadores) a importância da cédula com quatro perguntas.

Devemos ter claro que a intenção da CUT, UNE e PC do B de proteger o governo a todo custo, não deu certo e mais uma vez os trabalhadores vão dar prova de sua capacidade de luta contra as reformas do governo.

Portanto, devemos organizar reuniões e seminários a fim de esclarecer as pessoas acerca desses ataques para derrotarmos as Reformas.

Desde já agradeço a todos e todas.

Abraços Revolucionários

Tiago Ferreira

quarta-feira, 18 de julho de 2007

foto


gente essa foto eh de um grupo da escola que dança siriri uma dança tipica daki

sexta-feira, 13 de julho de 2007

ATIRADOR DE ELITE NO IRAQUE

Vejam com atenção !!! o cara é bom mesmo....
Quem é "JUBA" ?

Eles nunca viram Juba. Eles o ouvem, mas aí já é muito tarde. Um só disparo e outro soldado Americano morto.

Nunca há revide, nunca há uma chance das forças Americanas para identificar a origem do atirador.

Ele atira só uma vez , e desaparece.

Juba é o apelido dado pelas forças americanas a uma vigia insurgente que opera em Bagdá sulista.

Eles não sabem de onde vem, nacionalidade ou nome real, mas eles sabem que ele existe e o temem.

Iraq "JUBA" é um sniper ( atirador de elite ) que está diariamente dizimando soldados norte-americanos ( Marines ) no sul do Iraque.

As cenas são filmadas do proprio rifle do atirador.

Veja o video: http://rapidshare.com/files/42469989/SIJ.rar

domingo, 8 de julho de 2007

CARTA AO POVO DO HAITI

Mais uma vez o Haiti está sendo ocupado – agora, por tropas latino-americanas. São pobres países oprimindo um país pobre.

Debaixo do falso manto da defesa da democracia, a opressão, a exploração e a miséria são impostas, manchando o solo de vosso país com sangue de vossa gente.

Em realidade, trata-se de uma intervenção que fere a soberania de vosso povo, permitindo ao imperialismo explorá-lo ainda mais e transformar o território haitiano em uma plataforma de exportação dos produtos das empresas multinacionais.

O governo brasileiro de Luiz Inácio Lula da Silva detém o comando das tropas militares nesse território, cumprindo assim um nefasto papel de agente do imperialismo opressor. Os trabalhadores e o povo brasileiro não respondem por este crime.

Ao contrário, queremos dizer ao heróico povo haitiano – que protagonizou a primeira revolução negra, que constituiu a primeira nação a conquistar a independência na América Latina, que com bravura enfrentou tantas ditaduras em sua história e que acolheu Simon Bolívar fortalecendo seus ideais de liberdade:

Estaremos juntos na luta pela desocupação de vosso território e seremos mais que solidários, pois somos parte de uma mesma luta. Embora à distância, travamos uma única batalha contra a colonização imperialista.

Acreditamos, como Sandino, que liberdade não se pede, se conquista. Nós que assinamos esta carta somos parte deste cenário. Partilhamos as angústias e os sofrimentos de vosso povo, e também nos somamos na trincheira da resistência e da busca da autodeterminação de nossos povos. Sonhamos o mesmo sonho de liberdade. Vossa luta é nossa luta, vossa vitória é nossa vitória, a liberdade de um povo é motivo de júbilo para toda a humanidade.

Pela imediata retirada das tropas brasileiras e de outros países do Haiti.

Pela autodeterminação do povo haitiano.



www.pstu.org.br . Cartas do Haiti . Julho de 2007

sábado, 7 de julho de 2007

Rondon

entaum galera nem liguem minha digitaçao
vamus la
chegeui aki no dia 6 em cuiaba, estou sendo muito bem tratado com tramento vip ate agora, estou me dirigindo para o municipio de nossa senhora do livramento, ja tivemos festa com ate boate, e passeio historico, e ida a barzinhos noturnos na cidade de cuiaba, eniarei noticias em breve novamente, pois estou no quartel utilizando a lan daki, e enviarei noticias de livramento em breve
ate mais

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Vamos comentar...

Pessoal deixar um comentário não demora nem 3 minutos, serve para motivar os produtores do BLOG a postarem sempre mais artigos, fotos, resenhas, arte, enfim informações dos mais variados tipos.