Invadido de forma injustificável em 2003, o Iraque que há algum tempo atrás tinha os estadunidenses como parceiros para invasão de outros Estados nação, como no caso contra o Kuwait, agora se torna alvo da mesma perseguição. Focado em uma suposta ameaça nuclear e berço de supostos “terroristas”, o Iraque é invadido em “pró da paz”, como em um filme com dia e hora para a estréia, nós assistimos a mais esta blasfêmia televisionada, a queda de um Estado que não é meu dever julgar certo ou errado, se faz sobre forte insinuação tecnológica, e um pavoroso descaso representado pela suposta força da “democracia dos Estados Unidos” que se intitula numero um do mundo e exemplo unânime a ser seguido, como também de ordens caluniosas de apoio humanitário como a ONU.
Imediatista incondicional, os estadunidenses impõem regras políticas, econômicas, sociais, culturais e ideológicas sobre estruturas que não conseguem isolar-se de tal assedio seja pela dependência política ou administrativa, domado por atitudes infantis este assume o posto central de uma suposta luta contra o “mal”, característica esta dada a todo e qualquer movimento ou pensamento que caminhe contra a macroeconomia de seu capital excludente. Toda esta vertente na qual englobo o mundo subdesenvolvido que se faz do medo de represarias politicas e étnicas como muçulmanos, afro-descendentes, latinos ditos “selvagens sem causa”, pois se opõem ao massacre cultural capitalista muitas vezes, poderíamos nos intitular desta forma de novos hereges do século XXI, assim como na Idade Média a devastação imposta pelo Império Católico sobre toda e qualquer liberdade de existência e de pensamento parece que não foi esquecida, sofremos ainda hoje com perseguições políticas injustificáveis, os novos dogmáticos estadunidenses arraigados de preconceito mantém no topo a aparência de um concreto “límpido” aos olhos da ignorância, mas esconde em suas estruturas internas as infiltrações e rachaduras que um dia ao de lhes fazer desmoronar.
Alavancados por todo esta suposta reforma política e social, os xenófobos estadunidenses desembarcam em solo alheio o que chamam de salvação, na verdade é mais uma vez a ampliação de mercado e capital embutido no que ousam denominar democracia, falsa liberdade entendida como certa a territórios com outra postura política, étnica e cultural, como nos casos mais recentes Afeganistão e Iraque. No caso do Iraque refém de massacres diários não se tem mais significado sua exposição ao mundo segundo seus dominadores, os poucos relatos que nos chegam vem com a bestialidade de uma cultura ocidental dita superior a desprezar toda atitude política legitima de não aceitação dessa tomada hipócrita, hoje se estima que 10 mil mulheres foram presas no Iraque e conseqüentemente violentadas, sem contar que seus filhos também sofrem com estes abusos e prisões, vivendo em celas grotescas estas mulheres ainda sofrem com ameaças constantes e com a disseminação de doenças como HIV transmitida pelos soldados estadunidenses, a divisão das celas por sexo se faz através de cortinas o que piora ainda mais a situação destes indivíduos que sofrem dramaticamente com a retirada de seus direitos; outro ponto relevante e que não nós é passado são os muros construídos por todo o Iraque, inclusive em Bagdá existe uma divisão da capital em regiões na qual ocorre o isolamento de seus moradores, muros com ate três metros de altura prendem civis em meio a guerra e seus destroços, áreas são criadas não para proteção dos civis mas para assegurar a integridade de emissoras de radio e tvs estadunidenses tudo em nome de uma falsa liberdade que a seus olhos passa despercebido.
Imediatista incondicional, os estadunidenses impõem regras políticas, econômicas, sociais, culturais e ideológicas sobre estruturas que não conseguem isolar-se de tal assedio seja pela dependência política ou administrativa, domado por atitudes infantis este assume o posto central de uma suposta luta contra o “mal”, característica esta dada a todo e qualquer movimento ou pensamento que caminhe contra a macroeconomia de seu capital excludente. Toda esta vertente na qual englobo o mundo subdesenvolvido que se faz do medo de represarias politicas e étnicas como muçulmanos, afro-descendentes, latinos ditos “selvagens sem causa”, pois se opõem ao massacre cultural capitalista muitas vezes, poderíamos nos intitular desta forma de novos hereges do século XXI, assim como na Idade Média a devastação imposta pelo Império Católico sobre toda e qualquer liberdade de existência e de pensamento parece que não foi esquecida, sofremos ainda hoje com perseguições políticas injustificáveis, os novos dogmáticos estadunidenses arraigados de preconceito mantém no topo a aparência de um concreto “límpido” aos olhos da ignorância, mas esconde em suas estruturas internas as infiltrações e rachaduras que um dia ao de lhes fazer desmoronar.
Alavancados por todo esta suposta reforma política e social, os xenófobos estadunidenses desembarcam em solo alheio o que chamam de salvação, na verdade é mais uma vez a ampliação de mercado e capital embutido no que ousam denominar democracia, falsa liberdade entendida como certa a territórios com outra postura política, étnica e cultural, como nos casos mais recentes Afeganistão e Iraque. No caso do Iraque refém de massacres diários não se tem mais significado sua exposição ao mundo segundo seus dominadores, os poucos relatos que nos chegam vem com a bestialidade de uma cultura ocidental dita superior a desprezar toda atitude política legitima de não aceitação dessa tomada hipócrita, hoje se estima que 10 mil mulheres foram presas no Iraque e conseqüentemente violentadas, sem contar que seus filhos também sofrem com estes abusos e prisões, vivendo em celas grotescas estas mulheres ainda sofrem com ameaças constantes e com a disseminação de doenças como HIV transmitida pelos soldados estadunidenses, a divisão das celas por sexo se faz através de cortinas o que piora ainda mais a situação destes indivíduos que sofrem dramaticamente com a retirada de seus direitos; outro ponto relevante e que não nós é passado são os muros construídos por todo o Iraque, inclusive em Bagdá existe uma divisão da capital em regiões na qual ocorre o isolamento de seus moradores, muros com ate três metros de altura prendem civis em meio a guerra e seus destroços, áreas são criadas não para proteção dos civis mas para assegurar a integridade de emissoras de radio e tvs estadunidenses tudo em nome de uma falsa liberdade que a seus olhos passa despercebido.
Hoje nos esquecemos do Oriente, Africa, América Latina... talvez pelo conformismo o que acho uma característica dos fracos, mas ainda pior é concordar com uma obsessão de mercado que só almeja lucros e utiliza-se do Estado nação como um objeto a atingir seus interesses, abandonamos a lógica da vida, para assumir um rotulo, uma alienação que garanta sempre lucro a quem gera fome, miséria, carnificina e caminhe a favor apenas do capital infrator.
Giani Furlan Bassetto
3 comentários:
Giani seu texto é magnífico, a maneira como você articula seu pensamento é formidável, acredito que nunca devemos deixar de lutar contra o imperialismo, mesmo que a finalidade da luta pelos quais os iraquianos lutem não seja a nossa, porém qualquer luta contra o imperialismo é valida.
Continue postando sempre e sempre.
Diego Ferreira:
Realmente, muitíssimo bem articulado este texto. O que tanto nos assombra é perceber claramente como a vida de inúmeros seres humanos são manipuladas e/ou destruídas em nome de uma corrida insana por petróleo (o que faria os EUA saírem da crise energética que abala atualmente a estrutura já enferrujada do capitalismo em quase todas as nações) e por posições estratégicas naquela região do globo.
Mais uma vez presenciamos que em nome da acumulação de capital que utiliza da lógica imperialista para confundir os sempre confundíveis (crédulos espectadores da rede globo e leitores da Revista Veja) a vida dos trabalhadores não representa nada ou quando muito é utilizada de bucha de canhão.
Parabéns Gi
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