
Esse "bando" de "arruaceiros", "destruíram uma porta e depredaram as placas de identificação de algumas salas do edifício". E como se não bastasse o "grupelho" é formado por elementos "indiferentes à fedentina" que se "espalha pelos ambientes" vindos "principalmente dos dois banheiros" utilizados por eles. "Espalhados por um chão ensebado, coberto por pedaços de papel, casais namoravam, rapazes divertiam-se em jogos de carteado e mocinhas pintavam as unhas – alguns deles vestidos com camiseta de microscópicos partidos da esquerda radical, como o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o Partido da Causa Operária (PCO) e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU)."
Mas que meninos malvados!
"A existência de movimentos sociais e estudantis é inevitável em nações democráticas, como o Brasil, ainda que a meta final desses grupos seja eliminar a democracia e instaurar uma ditadura socialista."
(...)
VEJA talvez esqueça que o fim da última ditadura concreta que tivemos neste país, a ditadura capitalista dos generais militares, se deu graças aos movimentos sociais, desde a explosão do movimento operário no ABC até a campanha das Diretas Já.
VEJA é muito ágil e vigorosa para cobrar "os rigores da lei" para punir os supostos "baderneiros" dos movimentos sociais, mas não teve a mesma agilidade e vigor em cobrar cumprimento à lei quando a Polícia Militar de São Paulo assassinou trabalhadores inocentes na sua atabalhoada "reação" aos ataques do PCC em 2006. Nem é ágil e vigorosa em cobrar o cumprimento das leis quando, na nossa "nação democrática", trabalhadores rurais são assassinados, no Pará, no Nordeste, ou pelos usineiros de São Paulo.
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