As modificações no mundo do trabalho na década de 1990 devem ser pesquisadas profundamente, pois o período representa, na esfera econômica, política e cultural, o fenômeno mundial entendido como globalização dando início assim a explosão do consumo. São justamente sobre o modelo de consumismo mundial que as relações de trabalho vão se alterar, passando do macro para o micro, com a ofensiva aos direitos dos trabalhadores de cada região do estado de São Paulo, para conseguir atender as necessidades impostas pelo mundo globalizado.
No que diz respeito designadamente à região de Barretos, os trabalhadores do comércio viram inúmeras agressões aos seus direitos, no entanto a passividade encarada por parte dos trabalhadores nos faz refletir sobre o papel do sindicato na vida do comerciário.
O trabalho é o que distingui o ser humano dos outros animais, na sociedade contemporânea à opressão decorrente do sistema econômico obriga os lutadores a vender sua força de trabalho.
As inovações trabalhistas da constituição de 1934 na ditadura de Getulio Vargas parecem não ter chego aos lutadores do comércio barretense, nem mesmo esses direitos mínimos adquiridos e impostos na lei são respeitados, principalmente as lojas do setor têxtil, lojas essas que abrigam os maiores filiados ao sindicato.
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