Observamos que em nossa sociedade houve “evoluções” no modo de produção. Essa evolução inicia-se com o fordismo, este tem como objetivo o aumento da produtividade através do controle dos movimentos das máquinas e dos homens no processo de produção executando tarefas em menor tempo possível, em seguida surge o taylorislo que seria uma aprimoração do fordismo, logo depois com o toyotismo, um novo modelo de gerenciamento do processo de trabalho que é visivelmente diferente dos outros, pois os trabalhadores são especialistas multifuncionais sendo considerado um modelo adaptado as sistema produtivo flexível, onde não há separação entre a direção ( que pensa) e o operário ( que executa).
Em nossa sociedade atual o sistema de produção que sofreu várias transformações, onde prevalece a flexibilidade ea instabilidade do emprego, gerando altos lucros para os capitalistas, pois estes não precisam se preocupar com garantia e/ ou estabilidade aos trabalhadores. Com isso o desemprego e o trabalho informal crescem, pois a tecnologia vêm ocupando espaço e tomando o lugar dos trabalhadores não especializados. Assim resta um pequeno número de pessoas especializadas para o mercado de trabalho.
Depois de realizar esse levantamento podemos fazer uma analise crítica e reflexiva em relação aos modos de produção observados.
Como já vimos, o modelo do fordismo humilha e massacra os trabalhadores transformando-os em meras máquinas humanas que não pensam ao agir, realizando trabalhos mecânicos cronometrados e repetitivos, levando esse trabalhador ao exercício do trabalho alienado.
O fordismo surge em meados dos anos 70, porém este fenômeno é visível nos dias de hoje, pois cada vez mais vêm aumentando o número de trabalhadores informais que realizam suas atividades “produtivas” para prover o seu sustento e se sua família. Assim fazem o trabalho no mesmo modelo do fordismo, pois precisa elevar sua produção para que ao final do dia tenha seu “lucro” em função de sua sistematicidade.
Nenhum tipo de trabalho que foi analisado era realizado com alegria, pois todos levam à condição de máquinas geradoras de altos lucros, para gerar e acumular capital para os burgueses, não pensando no ser humano em questão, somente em seus lucros exagerados. Portanto esses vários modos de produção (por mais que seja exercido de forma cooperativa) em hipótese nenhuma beneficiará o trabalhador, isso é uma artimanha para ludibriar e enganar os trabalhadores que não tem nenhuma arma para lutar contra isso.
Se os burgueses “beneficiam” de alguma forma seus trabalhadores, este tem como objetivo aumentar seus lucros e gerar mais capital. Como diz o ditado: “tudo nessa vida gira em torno dos interesses”.
BIBLIOGRAFIA
FRAGA,A.B. Da rotina à flexibilidade: Análise das características do fordismo fora da indústria.
2 comentários:
Patricia achei ótimo sua postagem,suas colocações são bem pertinentes deixando muito claro sua convicção, porém você comete alguns erros no que diz respeito a história.
O Fordismo surge após o taylorismo que serviu de base para esse, e não ao contrário. E o auge do Fordismo foi durante a chamada era de ouro para a economia capitalista (1950, 1960) na década de 1970 o fordismo entrou em uma grande crise. Continue postando no blog sempre que quiser.
Postar um comentário